O deputado Leonardo Araújo (MDB), que está à frente do colegiado, ressaltou o papel da Assembleia Legislativa no processo de repatriação. Ele informou que, logo que recebeu as demandas dos estudantes, não mediu esforços junto ao presidente da AL, deputado José Sarto (PDT), e ao governador do Estado, Camilo Santana, no sentido de prestar assistência e trazer esses estudantes de volta a seus lares.

“Tivemos uma grande vantagem, por contar com a sensibilidade do presidente José Sarto, que nos deu total autonomia para conduzir a questão, assim como o apoio do governador do Estado, Camilo Santana, por meio do secretário da Casa Civil, Élcio Batista, e do assessor de Relações Institucionais, Nelson Martins”, assinalou.

Conforme observou, o Governo do Estado custeou os cinco ônibus que foram buscar os estudantes nas fronteiras do Paraguai e da Bolívia, nas cidades de Foz Iguaçu e Corumbá.

“Quero ressaltar que não tivemos qualquer apoio do Governo Federal ou das embaixadas brasileiras, que responsabilizaram os estudantes pela escolha de estudar fora do Brasil. Tudo foi conduzido pela comissão de parlamentares, que, com o apoio do Governo do Estado, realizaram as tratativas com o Ministério da Defesa dos dois países”, adiantou.

Os estudantes repatriados cursam Medicina nos dois países e estavam impedidos de retornar ao Brasil devido à pandemia provocada pela Covid-19. Conforme Leonardo Araújo, com o fechamento das universidades e demais estabelecimentos devido à quarentena, muitos ficaram sem emprego e sem condições de se manter nos respectivos países durante o isolamento social.

Para ele, essas ações consistem “em um gesto de humanidade”.

A Comissão de Repatriação é formada pelos deputados Leonardo Araújo (MDB), Augusta Brito (PCdoB), Evandro Leitão (PDT), Danniel Oliveira (MDB), Elmano Freitas (PT), Antonio Granja (PDT) e Renato Roseno (Psol).
PE/AT/LF