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Políticas públicas de saúde mental infantil são defendidas em audiência - QR Code Friendly
Quarta, 25 Setembro 2019 16:39

Políticas públicas de saúde mental infantil são defendidas em audiência

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Políticas públicas de saúde mental infantil são defendidas em audiência foto : Marcos Moura
A Comissão de Infância e Adolescência da Assembleia Legislativa realizou, na tarde desta quarta-feira (25/09), audiência pública para discutir saúde mental de crianças e adolescentes. A reunião atendeu pedido do deputado Apóstolo Luiz Henrique (PP)

O parlamentar explicou que o distúrbio mental afeta campos ligados ao neurodesenvolvimento, cognição e funcionalidade. “Dados divulgados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) alertam que 30% das crianças e 14,2% dos adolescentes sofrem de algum tipo de transtorno mental, como depressão e ansiedade”, disse.  

A médica psiquiatra Luiza Bisol, professora da Faculdade Federal do Ceará (UFC), enfatizou que a maioria das pessoas que sofrem de transtornos mentais foram vítimas de negligência física ou emocional e abuso sexual. “Essas experiências aumentam as chances de transtorno mental e suicídio. Isso é grave e, se conseguirmos prevenir essa negligência e abuso, os números de pessoas com problemas seriam minimizados”, apontou.

Já a representante do Ministério Público e promotora de Justiça da saúde pública, Ana Cláudia Uchoa, assinalou a necessidade de fortalecer políticas públicas na área da saúde mental infantil. “Ainda temos uma rede de saúde muito deficiente. Em Fortaleza, por exemplo, só contamos com dois Centros de Atenção Psicossocial Infantil (Caps - Infantil)”, informou.

A promotora salientou também a necessidade de políticas públicas na saúde, segurança e educação. “Crianças e adolescentes em risco são os primeiros a serem captados por gangues e facções. O fortalecimento de políticas públicas previne não apenas a violência, mas também os problemas psíquicos ligados à saúde”, disse.

Já a promotora de Justiça da 78ª Promotoria de Justiça, Antônia Lima, ponderou a necessidade de fortalecer as políticas que abrangem jovens privados de liberdade. “É uma área que não tem muita visibilidade, mas que precisa ser trabalhada e fortalecida, já que muitos jovens privados de liberdade são vítimas de transtornos mentais”, afirmou.

A fundadora do Espaço Rossana Pucci,  psicóloga infantil Rossana Pucci, ressaltou o aumento de doenças mentais e suicídio entre jovens. “Muitos adolescentes passam a maior parte do dia no mundo virtual. Isso é um dos fatores que contribuem para a desconstrução dos laços familiares e afetivos além do isolamento”, disse.

A psicóloga salientou ainda a necessidade de investigar sinais como mudanças de humor, isolamento e dificuldades de lidar com regras. “Além do mundo virtual, o álcool e as drogas entram muito cedo no cotidiano das crianças. É fundamental políticas públicas de prevenção ao suicídio, drogas e tratamento mental”, defendeu.

Já a arquiteta do projeto TEAdaptar, Valéria Lopes Nogueira, explicou que é também preciso lembrar as pessoas que sofrem de deficiências. Para Valéria Lopes, a adaptação de espaços para indivíduos que sofrem de transtornos como o autismo e deficiências intelectuais minimizam o isolamento de pessoas portadoras desses transtornos. “É importante dar funcionalidade aos autistas e demais pessoas com deficiências. A inclusão auxilia a manter a mente desses cidadãos saudável”, afirmou.

GM/CG

 

Informações adicionais

  • Fonte: Agência de Notícias da Assembleia Legislativa
  • E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
  • Twitter: @Assembleia_CE
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