De acordo com o parlamentar, a explicação para a determinar a data 20 de agosto se baseou na histórica sessão conjunta das Lojas “Comércio e Artes” e “União e Tranquilidade” no Rio de Janeiro.
Na ocasião, Gonçalves Ledo fez um discurso inflamado, sinalizando a necessidade de se proclamar a Independência do Brasil, cuja proposição foi aprovada pelos presentes e registrada na Ata do 20º dia do 6º mês maçônico do Ano da Verdadeira Luz de 1822, interpretado como se fosse o dia 20 de agosto.
Para Heitor Férrer, a Universal Maçonaria, “Associação de Homens Livres e de Bons Costumes”, de caráter esotérico e filosófico, assentada na trilogia Liberdade – Igualdade – Fraternidade, com reconhecida participação nos mais importantes acontecimentos sócio-político-econômico, que propiciaram significativas mudanças em todo o mundo democrático, tem recebido de filósofos, historiadores e políticos as mais auspiciosas considerações.
“A participação da universal Maçonaria nos acontecimentos mais importantes de nossa história, tais como: Inconfidência Mineira; Revolução Pernambucana de 1817; Independência do domínio Português; Abolição da Escravatura; Questão Religiosa; Proclamação da República, motivaram ao Grande Oriente do Brasil, em sessão solene realizada no estado do Pará, na primeira metade do século XX, a aprovar o dia 20 de agosto como o dia do maçom no Brasil”, destaca o deputado.
Durante a solenidade vão ser homenageados os representantes da Augusta e Respeitável Loja Simbólica (ARLS) Fraternidade Justiça nº 48, José Zilma Maia; da ARLS Paulo Elpídio nº 55, Tasso Hermes Monteiro; da ARLS Luz de Belém, João Miguel Nunes; da ARLS Acácia do Vale nº 51, Venerável Mestre Carlos Rômulo Filgueira Maurício; da ARLS Bárbara de Alencar nº 145, Venerável Mestre Márcio José Costa Silva; da ARLS Dragão do Mar nº 122, Venerável Cláudio Mazzetto Filho; dentre outras autoridades.
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