A artista que tem mais de 60 anos de carreira começou a aproximar-se do teatro com oito anos de idade ao assistir à apresentação do ator francês Jean Grande, no Theatro José de Alencar, em Fortaleza.

A atriz estudou artes cênicas durante sete anos. Ela representou o Ceará ao participar de vários festivais de teatro amador. Em 1959, Fernanda já era premiada como melhor atriz do Norte e Nordeste pela atuação na peça "Nós, as testemunhas", de Eduardo Campos, no II Festival Nortista de Teatro Amador, realizado em Alagoas.

Fernanda também desenvolveu novos trabalhos como o seriado "Luizinho no mundo dos sons", veiculado em televisão mexicana, e da peça infantil "No Mundo dos Sons", adaptação feita sobre o texto do seriado musical, escrito em parceria com Luiz Eça.

Além do teatro, Fernanda Quinderé atuou no cinema e na televisão. A artista participou dos filmes “Tangerine Girl”, de Liloe Boublie baseada na obra homônima de Rachel de Queiroz, e “Iremos à Beirute”, de Marcos Moura.

Na televisão, ela participou da novela global "Meu bem querer", e apresentou durante onze anos um programa de entrevistas na TV Diário. Quinderé também é atuante na literatura. A escritora tem nove livros publicados: “Mulher Azul,” “Paurillo Barroso -O Imperador dos Sonhos”, “Calabouço para os Reis” , “Bodas da Solidão”, “Padre Quinderé - O Apóstolo da Alegria”, “Cordilheira do Fogo”, “Papo de Mulher”, “Algo Shakesperiano” e o mais recente, “Vinícius de Moraes - O Poeta da Pátria Amada”.

Com produção e apresentação da jornalista Rosanni Guerra, o Cabeceira vai ao ar às terças-feiras, às 19h20. A coordenação é de Clara Pinho, edição de Samuel Frota e imagens de Messias Gomes.
LV/LF