A história da criação foi contada e divulgada na capa do LP pelo diretor geral da gravadora, Emilio Vitale. Ele  tinha em mente conquistar um disco de ouro, com músicas interpretadas por Elizeth e Silvio, numa época em que imperavam as guitarras elétricas.Serestas, valsas, modinhas, o próprio samba, estavam praticamente ausentes das programações das emissoras, canais de TV, inclusive das gravadoras.

Para garantir o bom resultado de uma tentativa que esperou 12 anos para se tornar realidade, foi reunida uma equipe com Paulo Rocco e Moacyr, na produção; os maestros Luís Arruda Paes, Luís Chaves e Leo Peracchi ; o grupo Regional de Canhoto; os técnicos Rogério Gauss e Renaldo Mazziero; o engenheiro de som Carlos de Assis Moura.

Enquanto o dia das gravações não chegava, a cantora Elizeth Cardoso foi se consagrando, com memoráveis espetáculos. Interpretou as Bacchianas de Villa-Lobos, no Teatro Municipal de São Paulo e no do Rio, sendo aplaudida, de pé, durante 15 minutos, um fato inédito.Na noite do festival promovido pelo Museu da Imagem e do Som, no Teatro João Caetano, ela recebeu outra enorme consagração.

Com produção de Fátima Abreu e Ronaldo César e apresentação de Narcélio Limaverde, Brasilidade vai ao ar aos domingos, às 18h. A reprise acontece nas terças-feiras, às 23h.

Da Redação