Segundo o coordenador, a campanha constitui-se de uma rede nacional de organizações que lutam pelos direitos de crianças e adolescentes que vivem nas ruas. A missão é articular, implantar e apoiar, em âmbito nacional, e em todas as dimensões, ações reivindicatórias e propositivas de enfrentamento à situação de vulnerabilidade social destes jovens e suas famílias.

“Precisamos apresentar a trajetória da nossa rede na construção de alternativas para crianças e adolescentes em situação de rua por meio de políticas públicas, assim como divulgar as diretrizes nacionais para o atendimento a essa população”, destacou Manoel Torquato.

De acordo com ele, essas diretrizes são um conjunto de orientações para municípios e estados fazerem o atendimento correto e eficaz a essa população nas políticas municipais.

Dentre estas diretrizes, estão orientações técnicas para educadores sociais de rua em programas, projetos e serviços voltados a crianças e adolescentes em situação de rua; assim como diretrizes políticas e metodológicas para o atendimento a crianças e adolescentes em situação de rua na assistência social; a atenção integral à saúde das mulheres e das adolescentes em situação de rua e/ou usuárias de drogas e seus filhos recém-nascidos; dentre outros pontos.

Para a presidente da Comissão de Infância, deputada Érika Amorim (PSD), o tema precisa ganhar visibilidade.

“É necessária essa visibilidade para avaliarmos o que tem sido feito, os programas feitos, como no caso dessa rede articulada trabalhando a questão da criança que está em situação de rua. A partir desse conhecimento, dos dados que temos disponíveis e das dificuldades que ainda enfrentamos, podemos fortalecer essa política”, avalia a parlamentar.
RG/LF