A obra, resultado da tese de doutorado em História na Universidade Federal Fluminense (UFF), apresenta os detalhes do cotidiano dos presos políticos cearenses nos anos de 1970.

A ditadura militar não reconhecia a existência de presos políticos. Para o regime, eram criminosos comuns, assaltantes de bancos, terroristas, adeptos de práticas de violência, cujos supostos objetivos políticos não importavam. Aliás, a ditadura nem mesmo reconhecia resistência armada. No Ceará, os presos políticos ficavam no Pavilhão Sete, no Instituto Penal Paulo Sarasate (IPPS). A publicação também mostra as formas de segregação entre presos comuns e políticos.

Além de doutor em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF), Airton de Farias é mestre em História pela Universidade Federal do Ceará (UFC), licenciado em História pela Universidade Estadual do Ceará (Uece) e bacharel em Direito pela Universidade Federal do Ceará (UFC).  Atualmente, é professor do Instituto Federal do Ceará (IFCE). Já publicou inúmeros livros, entre eles “Um Olhar sobre os Governos Militares” (2009), “História do Ceará” (2009), “Ceará: Nossa História” (2011) e “Nas Trilhas do Sertão: Escritos de cultura e política nos interiores do Ceará (2016)".

Com produção de Helenir Medeiros e apresentação do jornalista Renato Abreu, o Questão de Ordem vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 19h30. A reprise acontece às 7h do dia seguinte. O programa também é transmitido pela FM Assembleia (96,7 MHz), de segunda a sexta-feira, às 22h.

WT/LF