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Deputadas avaliam os desafios da mulher na sociedade - QR Code Friendly
Sexta, 08 Março 2019 10:53

Deputadas avaliam os desafios da mulher na sociedade

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Deputadas da Assembleia Legislativa Deputadas da Assembleia Legislativa Foto: Máximo Moura
O Dia Internacional da Mulher, comemorado neste 8 de março, vem sendo marcado ao longo da história como uma data para celebrar e reafirmar a luta pela conquista de direitos das mulheres na sociedade. As deputadas da Assembleia Legislativa apontam os desafios enfrentados e a importância da participação política e contínua das mulheres para a efetividade de políticas públicas.

A deputada Augusta Brito (PCdoB) ressalta que, ao celebrar as conquistas das mulheres que lutaram e morreram para alcançar o acesso a direitos, é preciso olhar para o presente e perceber que a luta continua. “A gente vive numa sociedade totalmente machista, infelizmente. Então tem sempre que estar lutando para se afirmar”, enfatiza a parlamentar.

Para a deputada Fernanda Pessoa (PSDB),  um dos grandes desafios ainda colocados é a busca pela igualdade de oportunidades entre homens e mulheres. “Estamos no século XXI e ainda procurando igualdade. Já conquistamos alguns espaços, mas vamos conquistar mais”, projeta a parlamentar. Ela lamenta que as conquistas sejam a “passos bem lentos”.

Entre as desigualdades que resistem na sociedade e na vida das mulheres está a diferença salarial. Segundo estudo de Estatísticas de Gênero, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado em 2018, as mulheres trabalham três horas por semana a mais do que os homens, possuem nível educacional mais alto e ganham, em média, 76,5% do rendimento dos homens.

Essas horas abrangem trabalhos remunerados, afazeres domésticos e cuidados de pessoas ‒ nas duas últimas ocupações, elas dedicam 73% a mais de horas do que os homens, chegando, em média, a 18 horas semanais.

VIOLÊNCIA

Outro ponto ressaltado pelas parlamentares da AL como um grande desafio a ser enfrentado pelo segmento feminino é a violência de gênero, que continua a marcar a vida e as relações no mundo atual.

Dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública - 2018, produzido pelo Fórum de Segurança Pública, indicam que 4.539 mulheres foram mortas em 2017 e uma média de 530 por dia sofreram violência doméstica.

O levantamento aponta ainda que foram registrados uma média de 164 casos de estupros por dia, chegando a mais de 60 mil, número que deve ser maior, uma vez que o crime é subnotificado em todo o País.

Para a deputada Érika Amorim (PSD), é inadmissível os números de violência contra a mulher serem tão altos. “Diante desse cenário é que precisamos, enquanto cidadãs, buscar políticas que nos abracem e, enquanto Poder Público, garantir apoio e suporte”, ressalta.

A deputada Patrícia Aguiar (PSD) aponta que a garantia de direitos ainda é um dos principais desafios. Diz que o direito à vida precisa ser fortalecido diante “do absurdo e crescente feminicídio”. Para enfrentar tal cenário de violência, ela destaca a necessidade de “um grande coro nacional de tolerância zero”, assim como o fortalecimento das leis, das ações dos órgãos do Poder Público e da rede de proteção social à mulher.

A deputada Dra.Silvana (PR) observa que esse é um assunto pelo qual sempre lutou e que, em 2019, pretende seguir, de maneira ainda mais forte, com projetos na Casa. “Queremos realmente implantar a cultura do respeito. A mulher merece todo o apreço, todo o zelo dentro de uma casa e da sociedade”, afirma.

PARTICIPAÇÃO

A participação política também é apontada pelas deputadas cearenses como um espaço a ser conquistado pelas mulheres na sociedade brasileira. A deputada Aderlânia Noronha (SD) reconhece os grandes avanços alcançados, mas considera  tímida a participação delas em alguns setores, como na política.

“Nesta Casa, de 46 deputados, apenas seis estão aqui representando o povo do nosso Estado. Os nossos pensamentos, ideias e projetos podem contribuir e fazer a diferença na vida das pessoas”, comenta a parlamentar, ao convidar mais mulheres a participarem da política.

A deputada Augusta Brito reitera a avaliação da participação feminina ainda pequena na política e afirma que é necessária essa presença para alcançar mais políticas públicas e aumentar os direitos das mulheres.

Para a deputada Patrícia Aguiar, a pequena participação feminina persiste nas esferas municipais, estaduais e nacionais do Poder Público. “A mulher pode ser o que ela quiser. Você pode não querer ter mandato eletivo, mas ajudar na associação, nas organizações governamentais e não governamentais, emitir sua opinião e fortalecer esse movimento”, elenca.

A deputada Érika Amorim aponta que “é preciso mais mulheres em posição de poder” para lutar e garantir os direitos, assim como debater temas importantes para a sociedade.

Focando no cenário da Assembleia Legislativa do Ceará, a deputada Dra. Silvana enaltece o trabalho das deputadas, “a produção legislativa, a participação em debates, a postura aguerrida”. “Eu quero mais mulheres inspiradas em nosso trabalho e que a sociedade, inspirada nessa atuação, mande mais mulheres para as casas legislativas”, ressalta a parlamentar.

A segunda matéria da série especial sobre o Dia Internacional da Mulher, realizada pela Agência de Notícias da AL, trará iniciativas que impactam a vida de milhões de mulheres no Ceará e que resultam de leis propostas na Assembleia Legislativa.
SA/CG

Informações adicionais

  • Fonte: Agência de Notícias da Assembleia Legislativa
  • E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
  • Twitter: @Assembleia_CE
Lido 3189 vezes Última modificação em Segunda, 11 Março 2019 11:42

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