“Faltam apenas análises das macrorregiões dos Inhamuns, Ibiapaba, Sertão Central e Litoral Oeste”, explica. Segundo ele, o atlas é a consolidação do trabalho de georreferenciamento em todo o Estado. “Estipulamos uma meta e planejamos completar esse trabalho até o final do ano”, disse.

A comissão esteve recentemente em campo revendo e refazendo os limites da Região Metropolitana de Fortaleza e da macrorregião do Maciço de Baturité. O estudo de campo foi finalizado e a comissão está trabalhando os dados coletados. “Em breve, entregaremos mais duas macrorregiões com seus limites georreferenciados para apreciação dos parlamentares”, adianta.

Ao todo, foram entregues as novas delimitações de municípios das regiões do Litoral Leste, do Vale do Jaguaribe, do Cariri, e do Vale do Salgado. Mourão informa que no começo de setembro a comissão  vai iniciar o estudo dos 21 municípios da macrorregião do Sertão Central.

Conforme explica o presidente do colegiado, Santa Catarina foi o primeiro estado brasileiro a realizar o georreferenciamento. “Foi essa iniciativa que serviu de inspiração”, assinala. Ele observa que, assim como o  caso catarinense, “nossos limites territoriais são muito antigos e as leis que os envolvem também”. “A lei que descreve os limites dos municípios cearenses data de 1951. É preciso um reestudo desses limites para que se adote uma lei única e atualizada”, diz.

O mapeamento dos territórios de todos os municípios cearenses está sendo realizado em conjunto pela Assembleia, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), pelo Instituto Estadual de Pesquisa e Estratégia Econômica do Estado (Ipece) e pelo Instituto de Desenvolvimento Agrário do Ceará (Idece).
PE/AT