São cerca de 700 pessoas, na grande maioria crianças, que vivem em um prédio desativado, com possibilidade de desabamento, num ambiente insalubre.

Conforme o advogado Miguel Rodrigues, a Prefeitura sinalizou a possibilidade de realocação desses moradores. “A reunião foi positiva. O município está dialogando com o Governo do Estado até essa sexta-feira, para ver a possibilidade de realocar os moradores para as unidades do Minha Casa Minha Vida do Governo do Estado”, informou.

O advogado disse também que, de acordo com o relatório da Defesa Civil de Fortaleza, o prédio ocupado, localizado na antiga quadra poliesportiva de uma ONG, está prestes a desabar, e a situação agravou devido ao período de chuvas.

Ainda segundo Miguel, o núcleo técnico do Ministério Público também esteve no local no final de 2018 e atestou que as famílias devem ser retiradas imediatamente.

Além do advogado Miguel Rodrigues, participaram da reunião o coordenador Especial de Coordenação Política da Prefeitura de Fortaleza, Lúcio Bruno; a assessora de gabinete do prefeito Roberto Cláudio, Diana Carvalho; Michel Saraiva e Edini Saraiva e Rose Silva, representantes da ocupação Raio de Luz; Claudiane Lopes e Célio Lima, do Movimento nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB); Marina Aires, represetando a vereadora de Fortaleza Larissa Gaspar (PPL); e a advogada do Escritório Direitos Humano e Assessoria Jurídica Popular Dom Aloísio Lorscheider, Nadja Furtado.

LV/ CG