Liderança da oposição ao governador Camilo Santana (PT) e principal nome do motim da Polícia Militar em 2012, o deputado federal eleito Capitão Wagner (PROS) elogiou a postura do governo do Estado de pedir ajuda à União para lidar com a onda de ataques que aflige Fortaleza e Região Metropolitana deste a quarta-feira (3), além da convocação imediata de mais de 300 novos policiais militares para reforçar o patrulhamento.
Atitude sensata do governador do Estado, Camilo Santana, graças a Deus, foi de solicitar que os policiais recém empossados se preparam para ganhar as ruas ainda hoje. Outra atitude louvável foi a de pedir ajuda ao Governo Federal. Agentes da Força Nacional de Segurança Pública já estão a caminho de Fortaleza
#CearáPedeSocorro 2019 começou complicado no Ceará. Ônibus incendiados, equipamentos públicos depredados, ataques à agências bancárias. Dias difíceis que precisam ser melhorados com atitudes sérias e enérgicas. O Estado precisa mostrar quem manda. Atitude sensata do governador do Estado, Camilo Santana, graças a Deus, foi de solicitar que os policiais recém empossados se preparam para ganhar as ruas ainda hoje. Outra atitude louvável foi a de pedir ajuda ao Governo Federal. Agentes da Força Nacional de Segurança Pública já estão a caminho de Fortaleza. #LutoCearáPacífico
Uma publicação compartilhada por Capitão Wagner Oficial ® (@capitaowagnersousa) em 4 de Jan, 2019 às 5:12 PST
Os novos agentes foram convocados as pressas pelo governador como resposta aos ataques que atingem o Estado esta semana. Em um anúncio nas redes sociais, o governador informou a convocação dos PMs e de 200 agentes penitenciários, o reforço do policiamento na madrugada e o pedido de apoio das forças federais. Nesta sexta-feira (4), o petista declarou que que 45 pessoas já haviam sido presas deste o início da onda de ataques. "O momento é de união de todas as forças para garantia da ordem e proteção de todos os irmãos e irmãs cearenses", disse em mensagem.
Nesta sexta-feira, a onda de ataques segue, com os ataques passando a estender-se também para o interior do Estado, com registros de ataques a prédios públicos e ônibus também em Piquet Carneiro, no Sertão Central, e Morrinhos, na Região Norte. Em Fortaleza, apenas 30% da frota de ônibus circula, com escolta policial.
Os ataques são vistos como uma resposta a declarações do titular da recém-criada Secretaria de Administração Penitenciária, Luis Mauro Albuquerque, de acabar com a separação dos presídios por facção criminosa. "Eu não reconheço facção, a lei não reconhece facção. Então, nós vamos aplicar a lei", declarou na terça-feira (1), na cerimônia de posse do novo secretariado.