Nesta semana, os candidatos a presidente Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) seguem agenda intensa de campanha no segundo turno. No fim de semana, os dois seguiram estratégias opostas.
Em novo aceno ao Nordeste, Bolsonaro prometeu concluir as obras da transposição do Rio São Francisco em um vídeo gravado ontem. Ele estava ao lado do cearense Capitão Wagner (Pros), deputado federal eleito, e destacou a importância da obra, iniciada no governo Lula (PT).
"Caso nós cheguemos lá, minha ideia é não fazer nenhuma obra nova. Vamos concluir as antigas. E essa (a transposição) a gente nem discute a importância. É vital para vocês do Nordeste", afirmou o candidato do PSL.
Bolsonaro passou o dia em sua casa, no Rio. Recebeu uma equipe de reportagem e entrou ao vivo no Facebook. Ele voltou a defender a propriedade privada e a posse de armas como forma de defesa. E atacou PT e PSOL por "defenderem ocupações".
Debates
Já o candidato do PT, Fernando Haddad, perguntou, ontem (14), quem paga a "campanha caluniosa" de Bolsonaro via WhatsApp, e fez apelo "para eles pararem com isso".
"Aí eles dizem: 'mas eu não posso me responsabilizar'. Mas quem está pagando por tudo isso? Será que custa barato fazer essa campanha por WhatsApp?".
O petista disse também que Bolsonaro não o enfrenta em debate porque seria confrontado sobre a origem de mentiras difundidas nas redes sociais: "e tem uma razão para ele não participar de debates. Ele não vai poder dizer isso na minha cara, né? Não vai poder afirmar nada do que ele afirma pela internet".
O candidato do PSL criticou PT e PSOL por, segundo ele, "defenderem invasões"
Haddad questiona quem paga a campanha de "mentiras" de Jair Bolsonaro no WhatsApp