O grupo que distribuía o material sobre Danilo Forte (PSDB) foi levado à sede da Polícia Federal, no Bairro de Fátima, ontem (23)
( Foto: Fabiane de Paula )
Seis pessoas foram detidas pela Polícia Federal (PF) no município de São Gonçalo do Amarante, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), por distribuir material supostamente apócrifo contra o deputado federal Danilo Forte (PSDB), candidato à reeleição no Ceará. O caso foi encaminhado ao Ministério Público Eleitoral (MPE).
O grupo estava em São Gonçalo do Amarante, na manhã de ontem (23), distribuindo exemplares de um jornal intitulado "O Kallo". O conteúdo, assinado pelo postulante a deputado estadual João Mota (PSL), diz que a Funasa (Fundação Nacional da Saúde) sofreu desvios no período em que o parlamentar cearense estava na presidência do órgão. Eles são suspeitos de cometer crime eleitoral e foram levados para a sede da PF na Capital, no Bairro de Fátima.
O material apreendido ontem traz informações contra o deputado federal Danilo Forte e também contra a candidatura do irmão do parlamentar tucano, Avelino Forte (PSDB), que disputa no pleito deste ano cadeira na Assembleia Legislativa.
Danilo Forte classificou como "ilação" as informações do jornal apreendido. "Eu fui homenageado pelo Ministério Público Federal e pelo Tribunal de Contas por ter conseguido diminuir desvios e afastado da Funasa os servidores envolvidos com problemas de corrupção. Tirei 37 ONGs (Organizações Não Governamentais) por desvio de dinheiro da Funasa", afirmou.
Ao Diário do Nordeste, o responsável pela publicação, João Mota, negou que o jornal apreendido, do qual é dono, seja apócrifo. "Está tudo dentro da legalidade", rebateu.