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Volta aos trabalhos tem sessão suspensa após curto-circuito - QR Code Friendly
Quinta, 02 Agosto 2018 05:06

Volta aos trabalhos tem sessão suspensa após curto-circuito

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A sessão que marcou a volta dos trabalhos, após recesso parlamentar de duas semanas, na Assembleia Legislativa, ontem, foi suspensa após um curto-circuito em um dos refletores do Plenário 13 de Maio. O incidente ocorreu durante o primeiro expediente da sessão que foi encerrada mais cedo.   O deputado Evandro Leitão (PDT), que ocupava a presidência da Mesa no momento do ocorrido, disse que “não foi nada grave” e que os trabalhos foram interrompidos por “precaução”. Em nota, a Assembleia esclareceu que “um dos refletores do Plenário 13 de Maio entrou em curto-circuito e, de imediato, a 7ª Seção de Bombeiros do 1° Grupamento de Bombeiros utilizou os extintores. Não houve risco de incêndio”.   Com a ação da equipe do corpo de bombeiros, rapidamente, as chamas foram contidas. Ninguém ficou ferido e os danos foram localizados no equipamento. A fumaça deixada no interior do plenário, no entanto, inviabilizou a permanência de parlamentares e servidores. O episódio aconteceu quando o deputado Yuri Guerra ocupava a tribuna da Casa. Antes dele, outros parlamentares realizaram pronunciamentos com destaque para a temática da violência no Ceará e para o período eleitoral.   O deputado Heitor Férrer (SD) comentou a situação do Ceará durante o período pré-eleitoral. Ele afirmou que metade da população do Estado é pobre, e criticou as políticas do governador Camilo Santana. Heitor Férrer ironizou as declarações sobre o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Ceará. “O PIB tão exaltado pelo governador, por crescer mais que o do Nordeste, não se converte em satisfação e qualidade de vida para a população”, afirmou.   O parlamentar afirmou ainda que o Ceará possui 61% das crianças de zero a 14 anos em situação de pobreza, e 28% em condição de miséria. Informou também que cerca de 965 famílias cearenses dependem do Bolsa Família, “a esmola oficial”, para sobreviver.   “Somando todos esses números, temos algo em torno de quatro milhões de cearenses em situação de pobreza ou miséria; quatro milhões de pessoas a quem o crescimento tão falado desse PIB não afeta”, apontou. O parlamentar reforçou ainda as demais carências do Estado: saúde, educação e segurança pública. Ele salientou também que, em termos de segurança pública, o Estado está “falido”. “E quem quiser me contestar, é só checar os dados publicados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estática (IBGE) e as notícias que correm nas redes sociais”, disse.   Na mesma linha, o deputado Roberto Mesquita (Pros) lamentou a crescente insegurança no Ceará. Segundo o parlamentar, o Estado está vivendo uma onda de violência, com ônibus sendo queimados e pessoas com medo de sair de casa.   Roberto Mesquita disse que o Governo fracassou em todas as políticas públicas de segurança pública. “O Ceará só experimentou a diminuição dos crimes violentos letais, durante o governo de Camilo Santana, quando as facções criminosas se uniram”, apontou.   O deputado ressaltou que o Estado está emparedado e amedrontado. “As pessoas só saem de casa rezando. Ninguém está seguro. Vivemos em um local onde líderes do Governo dizem abertamente que têm medo de sair de casa”, pontuou.   O parlamentar salientou ainda que, mesmo com todas as políticas públicas falhas e com aumento contínuo de impostos na gestão estadual, a aceitação do governador é excelente. “Camilo Santana é um alquimista, aqueles que transformavam coisas sem valor em ouro. Ele transforma quebradeira em voto, pobreza em voto e violência em voto”, criticou. O deputado enfatizou também que o gestor cortou o apoio ao senador José Pimentel (PT-CE) para facilitar apoio ao senador Eunício Oliveira. “Resumindo, o governador vendeu a cabeça do Pimentel, do seu próprio partido, por dinheiro”, assinalou.   “Omissos” Por outro lado, o deputado Ely Aguiar (PSDC) classificou muitos de seus colegas na Assembleia Legislativa como “omissos” diante da violência presente no Estado. Em seu pronunciamento, o parlamentar se disse envergonhado com a postura de grande parte dos deputados que, para ele, vem se evitando entrar na discussão sobre a crise de violência instalada no Ceará. “Acabou a paz das nossas famílias, estamos praticamente em guerra e não se toca neste assunto aqui. É uma falta de respeito com a população”, apontou.   Ely Aguiar recordou os episódios violentos acontecidos nos últimos cinco dias em Fortaleza, citando a fuga em massa de detentos, ataque a prédios públicos e o incêndio de 15 ônibus. “As pessoas estão apavoradas. Esta é a realidade de um estado pessimamente conduzido. Admito que o Camilo herdou o abacaxi do governo anterior, mas vem demonstrando incompetência em relação à segurança”, opinou.   Para o deputado, o governo Camilo Santana não vem sendo omisso, mas incompetente em uma pasta indispensável para qualquer Estado. “Os números estão aí: 300 mulheres assassinadas, quase três mil homicídios somente no primeiro semestre de 2018 e Fortaleza tomada pelo crime organizado. Todos nós estamos com medo e torço para que o próximo governador seja um homem de pulso, com equipe capaz de reverter esse quadro, com um plano de segurança que funcione”, ressaltou. Também ontem, começaram a tramitar 10 projetos de lei e um de indicação, de autoria parlamentar.
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