Você está aqui: Início Últimas Notícias Projeto sugere política de incentivo à bioconstrução no Ceará
Conforme a proposição nº 76/18, a partir de tal política, ações seriam estabelecidas para promover o uso de técnicas, métodos e materiais de bioconstrução no Estado.
Tais métodos buscam efetivar tecnologias de impacto ambiental reduzido nas construções, por meio de técnicas de arquitetura adequadas ao clima e em convergência com padrões de eficiência energética, o tratamento adequado de resíduos e o uso de matérias-primas locais. Dessa forma, os processos causam menos impacto ambiental desde a escolha dos materiais, implantação do projeto, construção e o uso do espaço pronto, além de facilitarem a construção de moradias.
Entre os métodos disponíveis e em execução estão adobe, super-adobe, ferrosolocimento, solocimento, pau-a-pique, taipa de pilão, assim como construções com palha e bambu, entre outras técnicas, cita a autora do projeto, deputada Rachel Marques (PT).
Para a parlamentar, “além de proporcionarem ambiente com conforto térmico e acústico, as bioconstruções provocam um impacto ambiental menor que as construções tradicionais”.
A Política de Incentivo à Bioconstrução no Ceará possibilitaria a capacitação e qualificação profissional por meio de conceitos de arquitetura sustentável, assim como difundiria os conceitos de bioconstrução e arquitetura bioclimática por meio de cartilhas educativas.
Outras ações importantes da Política previstas no projeto seriam o fomento por meio de incentivos fiscais e políticas públicas para a bioconstrução e o estímulo às técnicas, mão de obra e materiais de construção regionais.
Segundo a deputada, esse tipo de construção poderia ser utilizada de forma mais ampla no Estado, reforçando ainda a necessidade de incentivar o desenvolvimento sustentável.
Rachel Marques aponta ainda que muitas são as pessoas que buscam empresas que promovem cursos de bioconstrução e procuram tal vivência em assuntos relacionados à permacultura.
SA/CG