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Base de Camilo na Assembleia vê nome de general com
Terça, 24 Abril 2018 05:33

Base de Camilo na Assembleia vê nome de general com "surpresa"

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GENERAL GUILHERME THEÓPHILO pode ser aposta tucana para disputa ao governo GENERAL GUILHERME THEÓPHILO pode ser aposta tucana para disputa ao governo ELISA MAIA/ALEAM
A base do governador Camilo Santana (PT) tem recebido as notícias do fortalecimento da pré-candidatura do general Guilherme Theóphilo (PSDB) ao governo estadual com “surpresa” e cautela ao mesmo tempo.     Se, por um lado, o título de “general” pode atrair o eleitor crítico da política de segurança pública do petista, por outro o desconhecimento do nome tucano no Estado pode ser um fator que beneficia a atual gestão.   Sobre o assunto Oposição continua sem definição de candidato Os deputados que defendem o governador na Assembleia Legislativa admitem que o general não estava no radar do Palácio da Abolição como possível concorrente contra Camilo, mas que a mudança, em referência à provável desistência de Capitão Wagner (Pros), não muda a estratégia da pré-campanha.       O vice-líder do governador, deputado estadual Julio César (PPS), diz que “a patente não muda a estratégia” de Camilo e que a campanha do petista não vai fugir do debate da segurança pública — uma das áreas frágeis de Camilo com o avanço das facções criminosas.       “Creio que independentemente se é general ou capitão, o governo tem que mostrar o que tem sido feito”, defende o parlamentar.       Sérgio Aguiar (PDT) fala em “surpresa” com a possível candidatura de Theóphilo pelo fato de um nome ligado às Forças Armadas não participar da eleição majoritária no Ceará desde o fim da Ditadura Militar, nos anos 1980. “Aqueles que fazem oposição estão querendo alguém com disciplina e hierarquia para gerir”, crê.       Para Aguiar, a inexperiência do tucano em eleições, aliada ao desconhecimento do eleitor, deve prejudicar a aposta da oposição. “Camilo é franco favorito”, afirma.       Dedé Teixeira (PT) acredita que a indicação do general é “falta de opção” da oposição, que ainda não se organizou. Segundo ele, há uma dificuldade “imensa” de o militar se fazer conhecer pelo grande público em menos de seis meses, que é o prazo para a eleição em outubro.       “Quem é general Theóphilo? Pensa o que sobre o Ceará? Conhece o quê? Muito prazer. É o que o povo do Ceará vai dizer”, ironizou o deputado estadual Elmano de Freitas. Para ele, a provável postulação tucana “é um gesto marqueteiro” e que, ao avaliar preocupação do eleitor com a área da segurança pública, o grupo quer “apresentar alguém que pelo título de general saberia a solução dos problemas”.       Elmano defende que a pouca organização do grupo opositor pode comprometer a trajetória da provável candidatura. Sobre o general, ele acrescentou: “O nome de alguém que eu tenho dúvida se sabe chegar em Quixeré”.       Apesar de a candidatura de Theóphilo ter ganho solidez, ainda não há decisão do PSDB sobre a possibilidade de bancar o nome para a disputa majoritária de outubro próximo.       O POVO procurou o general Theóphilo para comentar as movimentações de bastidores, mas o telefone celular encontrava-se desligado na noite de ontem.       PSDB       Um dos maiores partidos do País, a legenda tenta liderar a oposição no Ceará com a necessidade de fazer palanque para Geraldo Alckmin, que disputa a presidência        PERFIL       GENERAL THEÓPHILO       CANDIDATURA   > As lideranças da oposição têm recebido bem o nome de general Guilherme Theóphilo para a candidatura ao Governo. O currículo do militar é citado como principal atributo.       > Tasso ainda é tido pela oposição como nome de maior força para encabeçar a chapa, mas o senador tem se negado repetidas vezes à disputa. O deputado estadual Capitão Wagner (Pros), que também era citado, disputará vaga de deputado federal. Mirando a agenda da segurança, Theóphilo cresce como alternativa.       > Recém-filiado ao PSDB, ele foi até 2016 comandante militar da Amazônia e esteve à frente do controle das fronteiras de uma das áreas de maior atenção para o tráfico de entorpecentes no País. Após dois anos, deixou o cargo e assumiu o Comando Logístico do Exército, responsável pela fiscalização e controle do armamento que chega ao território brasileiro.       > Filho de uma linhagem de militares que remonta à Guerra do Paraguai, no Império Brasileiro, Guilherme Cals Theóphilo Gaspar de Oliveira tem 63 anos e ingressou na reserva em março. Pelo menos quatro descendentes do general permanecem na ativa das Forças Armadas. Dos irmãos, cinco são militares, incluindo o general Estevam Theóphilo, que foi comandante da 10ª Região Militar, no Ceará, até este mês.       > Único dos filhos que nasceu fora do Ceará, Theóphilo é carioca, veio com a família a Fortaleza ainda na infância e estudou no Colégio Militar da Capital. Ingressou no Exército aos 21 anos e cumpriu trajetória descrita pelos militares como invejável, servindo em cidades como Natal, Cuiabá e Brasília.       WAGNER MENDES
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