Você está aqui: Início Últimas Notícias Colégio Lourenço Filho recebe homenagem pelos 80 anos de fundação
Para o deputado, o processo formacional de cidadãos realizado pelo Colégio Lourenço Filho é digno do maior respeito e atenção. “Nós temos a alegria inconteste de recebê-los nesta tarde e comemorar a ousadia daqueles que, certa e seguramente, estão dando aula; não a aula curricular somente da aritmética, da ciência, da geografia e da história, mas a aula em que Paulo Sarasate e Filgueiras Lima esmeraram-se e da qual foram, em vida, figuras exemplares: a aula de cidadania, a aula de boa formação do homem”, ressaltou.
De acordo com o diretor-geral do Colégio Lourenço Filho, Antônio Filgueiras Lima Filho, é preciso estabelecer um plano ético para cada nova geração que surge. Ele destacou a frase dita pelo seu pai, o poeta Filgueiras Lima: “Sem mocidade que vibre, não há país que se projete na história”. E enfatizou: “criando e preparando nossos jovens para as muitas e inevitáveis variações da vida, é necessário que vibremos com a nossa mocidade, que ensinemos a vibrarem ao toque das coisas positivas, do respeito e da tolerância, da solidariedade, da justiça, da fé, da crença na humanidade”.
O membro da Academia Cearense de Letras e autor da biografia de Filgueiras Lima, Juarez Fernandes Leitão, contou parte da história do poeta, um dos fundadores do Colégio Lourenço Filho. “Filgueiras conhecia nominalmente seus alunos, costumava recebê-los na porta do colégio, parecia que lia nos olhos a alma dos seus alunos. O depoimento é da Fernanda Quinderé, que naquele tempo era atriz do teatro amador e dizia que o professor acompanhava sua carreira artística. E não somente a ela indagava, mas para cada um dos alunos ele tinha uma palavra de doçura, indagadora: ‘Como está a sua vida? O que quer ser na vida? Qual é o seu horizonte?’”, relatou.
Com 50 anos de magistério, Francisco Olavo Colares, ex-professor do Colégio Lourenço Filho, avaliou que Lourenço Filho e Anísio Teixeira constituíram a “dupla responsável por transformar o ensino no Brasil”. Colares também comentou que o País vive hoje a mesma luta de Lourenço Filho, com reformas nas bases curriculares dos ensinos fundamental e médio. “Temos a certeza de que, se Filgueiras Lima estivesse vivo, se Lourenço Filho estivesse vivo, nós teríamos de buscar neles mais orientação, mais equilíbrio e mais convicção da sua defesa incessante por uma educação brasileira melhor”, salientou.
Receberam homenagens o diretor-geral do Colégio Lourenço Filho, Antônio Filgueiras Lima Filho; o deputado Fernando Hugo; a diretora acadêmica da Faculdade Lourenço Filho, Roberta Filgueiras Lima Barbosa; o diretor administrativo do Colégio Lourenço Filho, Mário Capelo Filgueiras Lima; o diretor pedagógico Antônio Filgueiras Lima Neto; o coordenador de Comunicação do Colégio Lourenço Filho, Jeff Peixoto, e o diretor do Colégio Lourenço Filho (sede Parangaba), Francisco Gilson Cardoso.
Também foram homenageados o fundador da Faculdade Lourenço Filho, Antônio Clécio Fontelles Thomaz; a diretora da sede Montese, Cíntia Maria Gomes Ferreira; o ex-diretor de Departamento Pessoal, Francisco Edvan Fernandes Neri; o ex-diretor Francisco de Paula Aguiar; o professor José Ângelo Terceiro Rodrigues; o autor da biografia de Filgueiras Lima e membro da Academia Cearense de Letras, Juarez Fernandes Leitão; a ex-professora Olga Nunes da Costa Medeiros e o ex-professor Vicente de Paulo Soares.
Também participou da solenidade Neudson Braga, ex-aluno do Colégio Lourenço Filho e ex-professor da Escola de Arquitetura.
BD/CG