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Deputados rejeitam cartilha sobre vacinação do HPV - QR Code Friendly
Quinta, 05 Abril 2018 05:47

Deputados rejeitam cartilha sobre vacinação do HPV

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A distribuição de uma cartilha com informações a respeito da vacinação do HPV motivou debate, ontem, no plenário da Assembleia Legislativa. Diversos parlamentares se manifestaram sobre o tema afirmando que o material, produzido pelo Ministério da Saúde e distribuído pelas prefeituras municipais, oferece conteúdo “impróprio” para as crianças.   A deputada Dra. Silvana (MDB) citou o caso da prefeitura de Capistrano e cobrou “uma atitude” sobre o conteúdo da cartilha distribuída para crianças. De acordo com a parlamentar, o material contém imagens impróprias para este público, e é responsabilidade da gestão municipal “preservar os valores da infância”. Ela solicitou que a prefeitura suspenda a distribuição da cartilha.   Para a parlamentar, existe a possibilidade de interromper a distribuição do material ou mantê-la apenas para atender a uma vontade política. “Eu só desejo que a prefeita tranquilize a população. Se eu recebi a denúncia de um pai, é porque tem algo inadequado na cartilha. E meu papel aqui é denunciar”, afirmou.   Dra. Silvana informou que conversou com educadores da cidade de Capistrano para se aprofundar na questão e repassou a denúncia para o presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB/CE), que prometeu entrar em contato com o Ministério da Saúde, responsável pelo material. “Temos que cobrar uma atitude do Ministério da Saúde, mas também da prefeitura de Capistrano, pois não é só porque o Ministério mandou distribuir este materialque a prefeitura é obrigada a concordar com o conteúdo dele”, avaliou a deputada.   Para a parlamentar, as imagens que constam na cartilha são “totalmente inadequadas” para a faixa etária a que foi destinada, e a “sexualização precoce” das crianças é algo que deve ser “fortemente combatido”. “É nosso dever proteger a inocência da infância, permitindo que as nossas crianças sejam crianças”, salientou.   Sobre o assunto, o deputado Danniel Oliveira (MDB) parabenizou a vigilância da colega em temas como este, considerando ser um grande equívoco estimular a sexualidade de crianças.“Não podemos tirar a inocência das nossas crianças, temos que preservar a idade delas e deixar elas serem crianças, sem qualquer ideia de sexualidade”, assinalou.   Já o deputado Ely Aguiar (PSDC) comentou sobre a questão da ideologia de gênero, pontuando que esta discussão deve ser mantida longe do ambiente escolar. “Sou autor de emenda aditiva aprovada aqui na Casa, proibindo a ideologia de gênero nas escolas da rede estadual de ensino, pois entendo que, apesar de ser importante debater isso, as crianças não estão preparadas para se envolverem nesta discussão”, apontou.   Distribuição Ainda sobre o assunto, o deputado Carlos Matos (PSDB) avaliou que as críticas sobre o conteúdo impróprio de material da vacinação do HPV distribuído a crianças do município de Capistrano devem ser direcionadas ao Ministério da Saúde e não à prefeitura da cidade.   De acordo com o parlamentar, não adianta impedir que um município ou outro distribua o material, se a iniciativa partiu do Governo Federal. “Não se pode se contentar em resolver o problema de um município, se a cartilha continuar sendo distribuída no Brasil inteiro, então não é nem justo culpar os municípios por esta questão”, salientou Carlos Matos.   Para ele, “é uma ideia absurda que nasce no Ministério da Saúde, que utiliza o tema da vacinação como pretexto barato para incutir informações inadequadas às nossas crianças sobre sexualidade”.
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