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Baquit critica Wagner; oposição insiste em CPI - QR Code Friendly
Quarta, 04 Abril 2018 05:29

Baquit critica Wagner; oposição insiste em CPI

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O deputado Osmar Baquit (PDT) ocupou a tribuna, no plenário da Assembleia Legislativa, ontem, para defender o Governo do Estado de críticas feitas na semana passada pelo deputado Capitão Wagner (Pros). Segundo o pedetista, o colega usa de “informações falsas para fazer denúncias absurdas”.   Osmar Baquit questionou declarações do Capitão Wagner apontando que um secretário de Estado seria casado com a “ex-primeira dama do PCC”. “Estou abismado com isso. É mentira o que o parlamentar falou”, enfatizou Baquit.   As declarações de Wagner foram feitas na terça-feira, da semana passada, mas como os deputados anteciparam o feriado da Páscoa e não realizaram sessões desde a última quarta-feira, a defesa do governo ficou para a primeira sessão ordinária pós-feriadão. Ontem, Baquit acrescentou que vazar informações privilegiadas da Polícia é uma atitude criminosa. “É preciso conversar com o governador Camilo Santana para investigar isso. Quem vaza informações da Polícia pode vazar qualquer outra coisa e, neste caso, o crime é maior porque a informação é mentirosa”, criticou.   O líder do Governo Camilo Santana na Assembleia Legislativa, deputado Evandro Leitão (PDT), salientou que as acusações do deputado Capitão Wagner atingem famílias. “Manchar o nome de uma família com acusações graves é irresponsável. Parabenizo a fala de Osmar Baquit, que veio para esclarecer os fatos”, enfatizou.   Outros deputados da base governista também se manifestaram contra Wagner. O deputado Ferreira Aragão (PDT) frisou que Capitão Wagner está como civil na Assembleia Legislativa. “Ele não é mais policial, e trazer informações falsas à Tribuna é um crime, sim”, destacou. Já o deputado Leonardo Pinheiro (PP) enfatizou que os membros que fazem a gestão estadual são pessoas responsáveis. “O Governo é sério e está preocupado com o bem-estar do povo cearense”, disse.   Em resposta, o deputado Capitão Wagner (Pros) admitiu ter informações privilegiadas da Polícia, mas ponderou que isso acontece pelo fato de ele ser policial. “Não posso mais conversar com os meus amigos? Sou policial e toda informação que eu tiver vou denunciar”, confirmou. Wagner defendeu que não pode ser considerado ato “criminoso” receber informações advindas da Inteligência da Polícia Militar. Ele revelou que isso acontece porque ele possui vínculos de amizade na corporação. “Várias informações chegam a mim”, frisou.   O parlamentar relatou que teve “o desprazer” de ouvir uma gravação de conversa telefônica ilegal, fruto de grampo telefônico, dele com a própria esposa. “Faço um filtro muito grande. Já recebi denúncias sérias, e não as trouxe à tribuna por falta de prova”, avisou, salientando que seu mandato tem compromisso com a verdade. “Não falo nada se não tiver fundamento”, disse.   Ainda em plenário, o deputado ainda relacionou as acusações ao arquivamento do pedido de CPI para investigar o narcotráfico no Ceará. “O parlamentar que não tiver coragem de assinar a CPI do Narcotráfico por medo, deve entregar o seu mandato”, disparou.   Reação Wagner também se manifestou contra as declarações de Ferreira Aragão de que estaria cometendo crime ao expor as denúncias na tribuna da AL. “Façam-me o favor, deputados. Crime?! Crime é o que vocês estão fazendo, arquivaram a CPI do Narcotráfico porque sabem que tem gente do governo que pode ser descoberto”, enfatizou.   O parlamentar também reagiu à fala de Aragão, que se referiu a ele como “ex-policial”. “Passei seis meses estudando para passar no concurso da Polícia Militar e tenho a carteira de policial militar até hoje, pois posso voltar para o serviço ativo a qualquer momento. Me causa constrangimento, quando alguém diz que não sou mais policial, pois seria como se eu estivesse praticando estelionato ao utilizar o nome de Capitão”, lamentou o deputado.   Ao acompanhar Wagner, o deputado Ely Aguiar (PSDC) reforçou o esclarecimento de Capitão Wagner. “Não existe ex-médico, ex-advogado, assim como não existe ex-policial, portanto, houve um equívoco nesta declaração”, ressaltou. Já o deputado Roberto Mesquita (Pros) pontuou que a Assembleia Legislativa deveria ter instalado a CPI do Narcotráfico para averiguar as denúncias trazidas pelo deputado Capitão Wagner. “Crime é não instalar a CPI do Narcotráfico por medo ou para encobrir fatos. Quem não deve não teme”, apontou.  
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