O Colegiado acompanhou ainda uma visita técnica ao município de Maracanaú e realizou dois estudos técnicos, atendendo a solicitação dos deputados Naumi Amorim (PMB) e Fernanda Pessoa (PR).

Entre os assuntos que mais se destacaram nas discussões de 2017, o presidente da Comissão, deputado Roberto Mesquita (PSD), destaca o abastecimento hídrico. “Falamos sobre o impacto que o Cinturão das Águas provoca nas comunidades, sobre os poços profundos que estão sendo construídos com nova tecnologia, que permite maior vazão, sobre o controle da água, entre outros temas de fundamental importância nesse período de estiagem”, diz.

Outro assunto que gerou repercussão foi a preservação das dunas do Parque Estadual do Cocó, quando a Câmara Municipal revogou a lei de 2009 que cria a Área de Relevante Interesse Ecológico (Arie).  “Foi um momento de intensa discussão, e o deputado Renato Roseno (Psol) contribuiu bastante com conhecimentos que tem sobre o assunto", observa.

Para 2018, Roberto Mesquita espera mais debates sobre a caatinga cearense e o processo de desertificação que toma alguns pontos do Estado. Outro tema de que gostaria de tratar este ano é a ocupação costeira. “Estamos vendo nossos 600km de litoral sendo ocupados, ou de forma irregular ou pelo avanço do mar. Precisamos discutir até que ponto o homem pode interferir na natureza sem consequências”, avalia.

A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento do Semiárido da AL é composta ainda pelos deputados Jeová Mota (PDT), Renato Roseno (Psol), Moisés Braz (PT) e Robério Monteiro (PDT). Os membros suplentes são os deputados Dra. Silvana (PMDB), Evandro Leitão (PDT), Leonardo Pinheiro (PP), Elmano Freitas (PT) e Lucílvio Girão (PP).

PE/AT