De acordo com o diretor adjunto-operacional, Júlio Ramon Soares Oliveira, a coleta do material será efetuada sempre às segundas-feiras, por equipe constituída para este fim. “Porém, assim que as caixas estiverem cheias, o setor pode entrar em contato com a nossa diretoria e nós enviaremos alguém para recolhê-la”, explicou Ramon.

O diretor lembrou, ainda, que o projeto o Ministério do Meio Ambiente possui um plano de estratégias para o programa e, no ano passado, a primeira medida tomada pela Assembleia após aderir ao A3P foi o levantamento dos materiais mais consumidos pela Casa.

Segundo ele, o resultado mostrou que o papel e o plástico são os resíduos mais encontrados no lixo de todos os setores. “Por esta razão, estamos começando os trabalhos pela coleta de papel”, complementou.

Ramon informou também que, além das caixas coletoras de papel, serão espalhados pela Assembleia “dispensers” para copos plásticos e, a partir do próximo mês, a diretoria iniciará a divulgação da importância da economia do plástico para o meio ambiente.

Conforme informações do site http://www.gespublica.gov.br/, o programa A3P foi iniciado em 1999 e possui uma finalidade estratégica na revisão dos padrões de produção e consumo e na adoção de novos referenciais em busca da sustentabilidade socioambiental no âmbito da administração pública.

Além disso, o projeto tem como princípios a inserção dos critérios ambientais. Estes critérios vão desde uma mudança nos investimentos, compras e contratação de serviços pelo governo, até uma gestão adequada dos resíduos gerados e dos recursos naturais utilizados. O principal objetivo é a melhoria na qualidade de vida no ambiente de trabalho.

O A3P visa, ainda, estimular os gestores públicos a incorporar princípios e critérios de gestão ambiental em suas atividades rotineiras, levando à economia de recursos naturais e à redução de gastos institucionais, por meio do uso racional dos bens públicos e da gestão adequada dos resíduos.
RT/JU