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Unidade deve ser programática, diz Manuela D'Ávila - QR Code Friendly
Terça, 28 Novembro 2017 04:16

Unidade deve ser programática, diz Manuela D'Ávila

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Pré-candidata do PCdoB em 2018, Manuela D'Ávila (ao centro) concede entrevista rodeada por correligionários, entre dirigentes e parlamentares Pré-candidata do PCdoB em 2018, Manuela D'Ávila (ao centro) concede entrevista rodeada por correligionários, entre dirigentes e parlamentares ( Foto: JL Rosa )
Pré-candidata do PCdoB à Presidência da República, a deputada estadual do Rio Grande do Sul, Manuela D'Ávila, defendeu ontem, em entrevista coletiva na Assembleia Legislativa, a participação das mulheres no debate nacional sobre um projeto de governo que não diminua o Estado brasileiro e vincule a retomada do crescimento econômico à garantia de direitos sociais para a população. Diante de variadas pré-candidaturas de partidos de esquerda à disputa presidencial de 2018, como a do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a do ex-ministro Ciro Gomes (PDT), ela também sustentou que a unidade do campo "não precisa se dar só nos nomes", mas, sobretudo, deve significar uma "unidade programática" de projeto para o País.   Ao opinar sobre a eventual postulação do ex-presidente, aliás, Manuela D'Ávila disse que Lula tem "direito" de ser candidato ao cargo no ano que vem e afirmou que eventual impedimento judicial da postulação do petista representaria um "agravamento" da crise política no País. As declarações foram dadas antes da participação da deputada no seminário "16 Dias de Ativismo: Direitos, Lutas e Resistência", promovido pela Procuradoria Especial da Mulher da Assembleia, dirigida pela deputada Augusta Brito. Pela manhã, a pré-candidata também participou de debate promovido pelo partido e teve encontro com o governador Camilo Santana (PT) no Palácio da Abolição.   A visita de Manuela D'Ávila a Fortaleza foi a primeira de uma série de incursões que ela fará por estados após ter sido oficializada como pré-candidata à Presidência da República no último Congresso Nacional do PCdoB, ocorrido entre 17 e 19 de novembro, em Brasília. Até o próximo dia 15 de dezembro, a deputada informou que percorrerá outros dez estados no País.   Aos jornalistas, a pré-candidata do PCdoB ressaltou que lhe interessa debater com as mulheres brasileiras "o que elas acham da diminuição do Estado proposta por algumas candidaturas". "A gente viu aí, nos últimos dois, três anos, uma ofensiva, a ideia de destruição da ideia de Estado. 'Se diminuir o Estado, resolve os problemas do povo brasileiro'. De que povo resolve o problema? (De) Que povo, que vive com menos Saúde, menos Assistência Social, menos Segurança e menos Educação Pública?".   Conforme defendeu, o Estado brasileiro deve ser maior para garantir Segurança Pública e para vincular, por exemplo, o Ensino Superior a uma indústria nacional 4.0. "Para nós, não adianta país desenvolvido se o povo não vive com dignidade", frisou.   Manuela D'Ávila afirmou, ainda, que é "natural" que o PCdoB tenha feito uma avaliação "da necessidade de nós apresentarmos o nosso programa a partir de uma pré-candidatura", mas ponderou que o partido está comprometido com a unidade da esquerda. "Talvez quando a gente frise tanto a ideia de que a unidade se dá a partir da junção dos nomes, a gente ignore que a unidade mais importante que a gente tem que ter é a unidade programática", argumentou.   Apoio   Ela aproveitou para dizer que as demais pré-candidaturas colocadas por partidos do campo de esquerda têm "nomes respeitáveis" e sustentou que, no caso de segundo turno, os objetivos comuns superarão as diferenças e nomes como Lula e Ciro não ignorarão a "responsabilidade" que têm para com o País.   Presente à coletiva, o deputado federal Chico Lopes, único nome do PCdoB a compor a bancada federal cearense, ressaltou que a pré-candidatura de Manuela D'Ávila pode representar "um ganho" às chapas proporcionais do partido. Ele também sustentou que, embora considere o PT, aliado histórico, um "partido conhecido e muito importante para a política nacional", o PCdoB tem condições de apresentar candidata em 2018. "O PCdoB tem que começar a mostrar a sua cara, a nossa competência. Nós não queremos ser puxadinho de ninguém, até porque não somos. Temos um programa definido".
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