Possível palanque eleitoral único para o governador Camilo Santana (PT) e o presidente do Senado Eunício Oliveira (PMDB) em 2018 já se reflete na dinâmica da Assembleia Legislativa do Ceará.Deputados avaliam que antiga rivalidade entre PT e PMDB foi aplacada e oposição deve se “reinventar”.
O petista Dr. Santana avalia que resistência do PT ao acordo deve diminuir e a Casa já sente os reflexos. “(A aliança administrativa, que pode se tornar eleitoral, destencionou os grupos, hoje aqui dentro não existe aquela tensão que existia anteriormente com o pessoal ligado ao PMDB, existe uma relação melhor”, disse.
É o que também fala Heitor Férrer (PSB) que faz oposição a Camilo. “Eles se acomodam de maneira muito fácil pensando em facilitar as eleições porque isso fragiliza muito a oposição, obviamente sem um candidato que tenha um eleitorado consolidado. A oposição tem agora que se reinventar”, analisa.
Heitor afirma que o PMDB, dentro da Casa, já não possui uma postura de oposição. “A oposição está minguando, isso é notório”, conclui. Embora admita que oposição esteja diminuindo numericamente, Odilon Aguiar (PMB) defende que ela continua forte e com um projeto para o Estado.
De acordo com o parlamentar, grupo contrário ao de Camilo vai apresentar um nome competitivo ao Governo do Estado no próximo ano.
Letícia Alves