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Consumo de bebidas alcoólicas divide opiniões na Assembleia - QR Code Friendly
Quinta, 05 Outubro 2017 06:07

Consumo de bebidas alcoólicas divide opiniões na Assembleia

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A liberação de bebidas alcoólicas em estádios no Ceará continua gerando polêmica e evidenciando o impasse entre os deputados na Assembleia Legislativa. Ontem, o deputado Fernando Hugo (PP) se posicionou contrário à comercialização. A matéria ainda não tem data para votação em plenário. O projeto de lei em tramitação na Assembleia é de autoria do deputado Gony Arruda (PSD) e autoriza “o comércio e o consumo de bebida alcoólica com teor de álcool não superior a dez graus em estádios e arenas desportivas do Ceará”. “A ingestão sequencial de álcool leva a embriaguez. No caso de insanos e irracionais, ao expressar a sua torcida por um time, pode levar a atos de violência nos estádios”, disse Fernando Hugo ao justificar sua posição contrária à comercialização e ao consumo de bebidas alcoólicas em praças esportivas cearenses. Apesar do posicionamento, Fernando Hugo destacou ainda que a cerveja não é a única responsável pelos casos de violência nas arenas esportivas e entorno, mas, segundo ele, representa uma significativa contribuição ao “estimular” e “potencializar variações de comportamento dos torcedores”. “Quero o melhor pela paz nos estádios e devemos analisar com sensibilidade a proposta que tramita nesta Casa, autorizando o comércio e consumo de bebida alcoólica nas praças esportivas, pois ela infringe o Estatuto do Torcedor, que é o documento mais importante para regular a vida futebolística no Brasil”, apontou o parlamentar. O deputado ainda classificou como “equívoco” comparar a venda de bebidas em estádios com a de festas e shows. “A animosidade nestes eventos não é de confronto, de adversidade e até de inimizade como acontece nos estádios”, finalizou ele. Para a deputada Mirian Sobreira (PDT), “querer dizer que o álcool no estádio não causa violência é de uma falta de sensibilidade e racionalidade enorme”. Quem também manifestou preocupação com os efeitos que o consumo de álcool pode causar, especialmente em ambientes como praças esportivas, foi deputado Dr. Santana (PT). “O problema não é o álcool nos estádios, é o álcool de forma geral como um elemento que contribui para o aumento da violência em vários segmentos. Imagine diante de uma situação de nervos a flor da pele, como uma partida de futebol”, salientou ele. Briga de torcidas Gony Arruda, por sua vez, saiu em defesa do seu projeto e ressaltou que 90% das pessoas que frequentam estádios são favoráveis à liberação de bebidas alcoólicas nestes locais. “Todos nós sabemos dos efeitos do álcool, mas porque só o futebol é alvo desta proibição, enquanto em outros ambientes é aceitável?”, questionou. Já o deputado Ely Aguiar (PSDC) destacou que muitos dos episódios de violência registrados no entorno do estádio Castelão não têm relação direta com o consumo de bebidas alcoólicas. “Estes confrontos ocorrem porque determinados indivíduos ligados a torcidas organizadas marcam previamente encontros no entorno do estádio para se agredirem, independentemente da bebida”, ressaltou. “Boas práticas” A deputada Dra. Silvana (PMDB) considerou que o esporte deve estimular boas práticas e bons exemplos. “O esporte deve ser ensinado como um caminho de libertação das drogas, de desfrutar do espetáculo, e o álcool é a droga que mais mata”, pontuou.  
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