O programa Brasilidade da rádio FM Assembleia (96,7MHz) deste domingo (08/07) homenageia Moreira da Silva, o Kid Morengueira, que eternizou a figura do malandro sem nunca ter sido e trabalhou até os 98 anos de idade.
Foram 69 anos de carreira, com 20 discos lançados, mais quatro CDs e mais de 100 discos em rpm. Conviveu com músicos de variadas gerações e estilos, desde Pixinguinha até Gabriel O Pensador, passando por Chico Buarque de Holanda, Ary Barroso, entre outros.
Iniciou a carreira artística ainda na década de 1920, cantando música romântica em bares e em bailes pela cidade do Rio de Janeiro. Em 1931, foi contratado pela Odeon e lançou seu primeiro disco, com as canções de candomblé "Ererê" e "Rei de Umbanda", ambas de Getúlio Marinho. No ano seguinte, gravou mais duas obras de Getúlio Marinho: os sambas "Na favela" e "Eu sou é bamba". No selo desse disco, seu nome apareceu como Antônio Moreira "Mulatinho".
Ainda em 1932, gravou pela Columbia os sambas "Vejo lágrimas", de Ventura e Osvaldo Vasques e "Arrasta a sandália", de Aurélio Gomes e Osvaldo Vasques, esse último, seu primeiro grande sucesso. Ainda nesse ano, gravou pela Victor as marchas "Pra lá de boa" e "Oi Maria", ambas de Assis Valente. Em 1933, fez sucesso com o samba "É batucada", de Caninha e Visconde de Bicoíba. Gravou também o maxixe "Xandica", de Paraguassu e os sambas "Tudo no penhor", de Benedito Lacerda, "Cabrocha Inteligente" e "Quando a noite vem chegando", de Ary Barroso, e "No morro de São Carlos", de Hervê Cordovil e Orestes Barbosa.
Para o carnaval de 1934, lançou a marcha "Levante o dedo" e o samba "Cadê você, meu bem?", ambas de Assis Valente. Ainda nesse ano, lançou o samba "Confissão do malandro", de Guilherme Santos, o primeiro que fazia referências ao malandro e à malandragem, que se tornaram marcos em sua carreira.
O programa Brasilidade, com a narração de Narcélio Limaverde é produzido e dirigido por Ronaldo César e co-produzido por Juliana Brasileiro. Vai ao ar sempre aos domingos, a partir das 18h, com reprise às terças-feiras, 23h.
PB/LF
O programa Brasilidade da rádio FM Assembleia (96,7MHz) deste domingo (08/07) homenageia Moreira da Silva, o Kid Morangueira, que eternizou a figura do malandro sem nunca ter sido e trabalhou até os 98 anos de idade. Foram 69 anos de carreira, com 20 discos lançados, mais quatro CDs e mais de 100 discos em rpm. Conviveu com músicos de variadas gerações e estilos, desde Pixinguinha até Gabriel O Pensador, passando por Chico Buarque de Holanda, Ary Barroso, entre outros.
Iniciou a carreira artística ainda na década de 1920, cantando música romântica em bares e em bailes pela cidade do Rio de Janeiro. Em 1931, foi contratado pela Odeon e lançou seu primeiro disco, com as canções de candomblé "Ererê" e "Rei de Umbanda", ambas de Getúlio Marinho. No ano seguinte, gravou mais duas obras de Getúlio Marinho: os sambas "Na favela" e "Eu sou é bamba". No selo desse disco, seu nome apareceu como Antônio Moreira "Mulatinho".
Ainda em 1932, gravou pela Columbia os sambas "Vejo lágrimas", de Ventura e Osvaldo Vasques e "Arrasta a sandália", de Aurélio Gomes e Osvaldo Vasques, esse último, seu primeiro grande sucesso. Ainda nesse ano, gravou pela Victor as marchas "Pra lá de boa" e "Oi Maria", ambas de Assis Valente. Em 1933, fez sucesso com o samba "É batucada", de Caninha e Visconde de Bicoíba. Gravou também o maxixe "Xandica", de Paraguassu e os sambas "Tudo no penhor", de Benedito Lacerda, "Cabrocha Inteligente" e "Quando a noite vem chegando", de Ary Barroso, e "No morro de São Carlos", de Hervê Cordovil e Orestes Barbosa.
Para o carnaval de 1934, lançou a marcha "Levante o dedo" e o samba "Cadê você, meu bem?", ambas de Assis Valente. Ainda nesse ano, lançou o samba "Confissão do malandro", de Guilherme Santos, o primeiro que fazia referências ao malandro e à malandragem, que se tornaram marcos em sua carreira.
O programa Brasilidade, com a narração de Narcélio Limaverde é produzido e dirigido por Ronaldo César e co-produzido por Juliana Brasileiro. Vai ao ar sempre aos domingos, a partir das 18h, com reprise às terças-feiras, 23h.
PB/LF