A gestão municipal de Fortaleza vai ter um comitê executivo de prevenção de homicídios de jovens. É uma articulação política, não há o que questionar, que soma atitude cidadã e atitude institucional. Mas não é à toa. O compromisso do Paço de criar um recurso contra esse marco negativo que cidade e do Estado resulta de pressão. E de números desastrosos. Como os que registram aqui 10,94 mortes por mil adolescentes, contra uma média nacional é de 3,65 mortes por mil - apurados pelo Comitê Cearense pela Prevenção de Homicídios na Adolescência, parceria entre Unicef e Assembleia Legislativa. E não há como fechar os olhos para isso.