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Deputados cobram ações na área da saúde pública - QR Code Friendly
Quinta, 29 Junho 2017 05:22

Deputados cobram ações na área da saúde pública

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Temas relacionados a saúde pública nortearam os pronunciamentos dos deputados, ontem, na Assembleia Legislativa. O deputado Leonardo Pinheiro (PP) chamou atenção para falta de investimento no Sistema Único de Saúde (SUS), por parte do Governo Federal. Segundo ele, o investimento per capita para a saúde pública do Brasil se nivela a um país de terceiro mundo, tornando o Sistema Único de Saúde (SUS) longe da qualidade prometida. “Há 10 anos que a tabela do SUS não é revista e hoje, para cada R$ 1,00 investido pelo Governo Federal, o Ceará investe R$ 4,00”, frisou ele, lembrando que, enquanto vários hospitais particulares que eram conveniados com o SUS fecharam as portas, o Governo abriu mais 1.500 leitos, além de promover a reforma de outros hospitais.   “Sabemos que não é o suficiente, mas faz a diferença para aquelas pessoas que estão nas filas esperando por atendimento”, ponderou ele, acrescentando que, recentemente, o Executivo reinaugurou o centro de imagem do Hospital Maternidade José Martiniano de Alencar, antigo Hospital da Polícia Militar.   O deputado Lucílvio Girão (PP) lamentou que há 20 anos não se aumenta o valor por paciente no SUS, e disse que 10 hospitais fecharam nos últimos anos em Fortaleza. “O único ministro que deu aumento foi o José Serra. De lá pra cá ninguém deu mais nada”, reclamou.   Críticas Enquanto isso, o deputado Carlos Matos (PSDB) questionou quais ações o governo estadual está tomando quanto ao combate da chikungunya. “Está havendo omissão. O problema exige uma atuação diferenciada, mais forte”, frisou ele, criticando ainda o baixo número de visitas pelos agentes às residências.   “O Governo do Estado tenta iludir dizendo que 90% dos focos estão nas residências. É obvio, mas não compete ao dono da residência resolver o problema. O sistema de saúde do Estado deve ser gerido pelo Poder Público. Por isso as autoridades competentes devem visitar as casas com agentes credenciados”, disse o parlamentar, que lidera a Frente Parlamentar de Combate ao Mosquito Aedes aegypti. Carlos Matos informou que a Frente Parlamentar de Combate ao Aedes aegypti da Assembleia Legislativa, presidida por ele, vai se reunir com o secretário da Saúde, Henrique Javi, e com representantes do Governo para debater estratégias com o objetivo de minimizar as arboviroses e combater o mosquito.   Os deputados Odilon Aguiar (PMB) e Danniel Oliveira (PMDB) endossaram a fala de Matos, destacando a relevância do assunto. Odilon afirmou que há um “descaso” do Governo com relação à saúde e externou preocupação com os idosos afetados.   Defesa Aliados de Camilo Santana, por sua vez, saíram em defesa do Governo. O líder do Governo da Casa, deputado Evandro Leitão (PDT), salientou que a Secretaria da Saúde vem fazendo todos os esforços necessários para reduzir os casos de arboviroses e a infestação do mosquito.   O deputado Carlos Felipe se contrapôs às argumentações do deputado Carlos Matos e disse que “não são justas” as críticas de que o Executivo tem sido “inoperante” no enfrentamento do transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya.   O parlamentar destacou ações positivas adotadas pelo Governo do Ceará, como premiar as cidades que saem do nível indesejável para intermediário ou adequado no controle da infestação do mosquito, entretanto, admitiu que outras medidas também precisam ser adotadas por outros entes públicos para a eficácia do combate. “Precisamos cobrar que o Governo Federal aumente os investimentos para a área de endemias, que, infelizmente, ainda é uma mais subfinanciada da saúde”, enfatizou ele.   O deputado Tomaz Holanda (PPS) também comentou que o Governo tem atuado no combate à infestação do mosquito Aedes aegypti – responsável pela transmissão da chikungunya, zika e dengue. Entre as ações, o parlamentar destacou a continuidade da pulverização espacial (conhecida como fumacê) e a premiação aos municípios que conseguirem avançar nas ações de enfrentamento ao Aedes.
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