O PMB não existe no Ceará desde maio passado, quando ficou vencida a comissão provisória estadual do partido. O deputado Odilon Aguiar, um dos dois integrantes da sigla (a outra é a deputada Bethrose), foi motivo de chacota, na última terça-feira (27), ao fazer o anúncio de mudanças ordenadas pela presidente da sigla desativada, Patrícia Aguiar, sobre a saída do PMB do bloco parlamentar e de sua indicação como líder da bancada do partido na Assembleia.
Deputados membros do bloco PMDB/PMB/PSD contestaram a decisão da presidente estadual do Partido da Mulher Brasileira (PMB). Questionado sobre a situação do partido no Ceará e a provável nulidade da decisão da então dirigente partidária, Odilon Aguiar disse que o fato é novo, que ele foi pego de surpresa, mas que os representantes locais já estariam tomando as providências necessárias para regularizar a situação.
"Eu acho que não há nulidade porque, acima de tudo, nós fazemos parte de um partido em que tivemos cinco deputados membros e não há motivação para suspender a legitimidade desses atos", disse. A reportagem do Diário do Nordeste tentou contato com a presidente da legenda, Patrícia Aguiar, mas ela não atendeu às ligações feitas. No entanto, Odilon afirmou que tinha conversado com Patrícia, destacando que ela estava em busca de solucionar o problema. Primeiro-Secretário da Mesa Diretora, Audic Mota (PMDB), afirmou que para a Assembleia o PMB está inativo desde maio passado.