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Comandante da Região Militar fala da distribuição da água - QR Code Friendly
Quarta, 31 Mai 2017 04:20

Comandante da Região Militar fala da distribuição da água

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General Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira fala aos deputados estaduais cearenses entre o presidente da Casa e um auxiliar General Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira fala aos deputados estaduais cearenses entre o presidente da Casa e um auxiliar ( Foto: Fabiane de Paula )
O comandante da 10ª Região Militar, do Exército Brasileiro, general Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira, esteve ontem na Assembleia Legislativa onde apresentou números da Operação Carro-pipa no território cearense. Embora a crise hídrica seja um dos temas mais explorados no Parlamento estadual, poucos deputados acompanharam a audiência.   No Ceará, atualmente, parte das populações de 88 municípios está sendo atendida pela distribuição de água através do carro-pipa, além de 49 outros temporariamente suspensos em razão, principalmente, da incidência das últimas chuvas caídas no Estado. "Atendemos a uma população de 590.569 cearenses e, para isso, contamos com apoio e contratação de 1.229 carros-pipa", contou o coordenador da Operação Carro-pipa, coronel Claudemir Rangel, na apresentação dos números relativos aos trabalhos realizados.   Questionamentos   Pouco depois do início estavam no plenário da Assembleia apenas o presidente da Casa, Zezinho Albuquerque (PDT), Rachel Marques (PT), Carlos Felipe (PCdoB), Roberto Mesquita (PSD), Silvana Oliveira (PMDB), Walter Cavalcante (PP), Manoel Duca (PDT) e Fernanda Pessoa (PR).   Leonardo Araújo (PMDB), Danniel Oliveira (PMDB), Joaquim Noronha (PRP), Carlos Matos (PSDB) e Evandro Leitão (PDT) acompanharam parte da explanação. Saíram bem antes de terminar, o que ocorreu perto das 14h. Apenas seis deputados se manifestaram quando aberto o espaço para questionamentos.   O general falou da complexidade da operação executada de maneira integrada entre o Exército Brasileiro e municípios, e deixou claro que o "dono" da Operação Carro-pipa é o Ministério da Integração Nacional. De acordo com o que apontou o comandante, o Exército Brasileiro, como instituição democrática que é, está com todos os seus quartéis abertos a receber críticas e tentar melhorar.   A colocação disse respeito a audiência realizada um dia antes, no Complexo de Comissões Técnicas da Assembleia, para tratar dos problemas enfrentados pelos motoristas de carro-pipa quanto ao recebimento dos valores correspondentes às entregas de água nas localidades castigadas pela estiagem.   Segundo o general, o encontro de ontem não seria uma espécie de resposta ao que ocorreu na segunda-feira. "Na verdade, já queríamos agendar com a presidência da Assembleia uma palestra didática para mostrar aos deputados estaduais como o Exército conduz essa megaoperação, particularmente no Estado do Ceará", disse.   Prestação de contas   "No momento, temos 88 municípios no Estado do Ceará sendo atendidos pela operação, mas já foi bem mais e pode voltar a ser um número maior, isso muda a cada mês, de acordo com a situação hídrica do município. Todos os comitês de Defesa Civil das Prefeituras também são envolvidos", continuou. "Tenho diariamente, na 10ª Região Militar, o efetivo de cerca de uma Companhia atuando fora dos quartéis em fiscalização. Uma subunidade". Ele explicou que uma Companhia tem em torno de 110 homens. "É uma grande operação que nos leva muitos recursos humanos e, como toda missão atribuída ao Exército Brasileiro, procuramos cumprir com o máximo de excelência".   Quanto às constantes queixas de que há atraso no pagamento dos pipeiros, o general afirmou que o problema quase sempre ocorre por falhas na prestação de contas dos motoristas.   "Ocorre que, para fazer pagamento, precisamos da prestação de contas que ao final do mês de trabalho o pipeiro tem de apresentar". O dinheiro é repassado, conforme relatou, levando em consideração as carradas comprovadas. "Ele tem que comparecer à unidade onde está vinculado e fazer a prestação de contas. Pela lei, temos 60 dias para pagar ao pipeiro após a prestação de contas, apesar de que procuramos agilizar para não tomar esse tempo, pois a gente compreende a necessidade de cada um dos pipeiros e respeitamos muito. Quem brigou em 2010, quando houve o último aumento do percentual pago por quilômetro rodado fomos nós", justificou.  
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