Baderna endêmica   O País presenciou, na tarde-noite de quarta-feira (23), mais um espetáculo de selvageria. Ministérios depredados, escritórios destruídos, computadores e móveis incendiados ou roubados, servidores em desespero. Ontem, na CMFor, o vereador Carlos Mesquita (Pros) dava razão aos autores da baderna. Na AL, o mesmo apoio foi externado pelos deputados Rachel Marques, Moisés Braz e Dr. Santana (PT), e Carlos Felipe (PCdoB), como se a turba-malta de “Black-bloks” e seus apoiadores tivessem praticado atos de patriotismo. A reação na AL foi encabeçada pelo deputado Fernando Hugo (PP), para quem, “na maior sandice comportamental”, baderneiros agrediram até o mundo católico do País, “destruindo a Catedral de Brasília, patrimônio arquitetônico da humanidade”. No testemunho do deputado João Jaime (DEM), “só não viu quem não quis: sindicalistas, de vermelho, insuflando bandidos mascarados”. E assim caminha uma nação onde o desejo de crescer e ser respeitada perante o mundo está sendo soterrado pela insanidade que toma conta dos nossos políticos e levada às ruas por militantes sindicais pagos com o dinheiro do contribuinte. O que mais surpreende a cidadãos pacíficos é que, em vez de lições de civismo, deputados e senadores promovem, na Câmara e no Senado, cenas de “saloons” de filmes de faroeste, retratando a promiscuidade coletiva a que chegaram as nossas casas legislativas.   Nem ameaçou Não funcionou o pedido de “impeachment” do governador Camilo. Para a Procuradoria Jurídica da AL, há total carência de justificativas para isso.   Entrou água A bancada governista da AL abortou a indicação do deputado Odilon Aguiar (PMB) para a relatoria da LDO. A escolha só pode ser do presidente da Casa.   OAB vigilante O presidente Marcelo Mota quer os políticos do Ceará citados na delação de Joesley Batista, passados na peneira da OAB-Ce.   Pela Saúde Ely Aguiar (PSDC) deputado e radialista, propõe ao Governo aplicar parte do ICMS para melhorar as condições de combate às epidemias.   Mais RAIO Lucílvio Girão (PP) acha que unidades do BPRaio apenas em cidades grandes e médias não deterá a criminalidade. Pequenas cidades são as mais visadas.