O deputado Dr. Santana (PT) disse, em pronunciamentos, na terça-feira (25/04), quarta-feira (26/04) e na quinta-feira (27/04), que considera a reforma trabalhista um ataque ao trabalhador e conclamou os trabalhadores para a greve geral.

Segundo a deputada Rachel Marques (PT), que também foi à tribuna na terça-feira (25/04) e quarta-feira (26/04), a greve geral está sendo convocada por diversas entidades sindicais e políticas, com o objetivo de impedir a aprovação da reforma trabalhista e da Previdência, em tramitação no Congresso Nacional. Para ela, o movimento é legítimo, contra a subtração de direitos.

O deputado Ferreira Aragão (PDT) lamentou a aprovação do projeto de reforma trabalhista, pela Câmara dos Deputados, e o deputado Carlos Felipe (PCdoB) disse acreditar, durante a ordem do dia desta quarta-feira (26/04), que grande parte da população estará nas ruas durante a greve geral.

Os deputados Fernando Hugo (PP) e João Jaime (DEM) fizeram pronunciamentos contrários à manifestação. Fernando Hugo condenou a greve geral e declarou que “existe um interesse anarquista que quer apoiar o quebra-quebra”. Para João Jaime, os sindicatos convocaram uma greve geral em nome dos próprios interesses.

Entre os temas debatidos durante a semana, também foi destaque a segurança pública. Na terça-feira (25/04), o deputado Roberto Mesquita (PSD) criticou o suposto acordo firmado entre o Governo do Estado e facções criminosas para conter a onda de violência em Fortaleza. Já o deputado Ely Aguiar (PSDC) comentou, durante o primeiro expediente da sessão plenária do mesmo dia, o "suposto acordo" e afirmou que o Estado demonstra fraqueza quando dialoga com criminosos.

Opinião em Debate é editado e produzido pela jornalista Oona Quirino e apresentado por Luciana Andrade. Vai ao ar aos sábados, a partir das 21h.

JM/AP