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Campanha da Fraternidade propõe preservação dos biomas brasileiros - QR Code Friendly
Terça, 11 Abril 2017 18:04

Campanha da Fraternidade propõe preservação dos biomas brasileiros

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Debate sobre Campanha da Fraternidade Debate sobre Campanha da Fraternidade Foto: Dario Gabriel
A Comissão do Meio Ambiente e Desenvolvimento do Semiárido debateu, na tarde desta terça-feira (11/04), a preservação dos biomas brasileiros e a defesa da vida. Tema da Campanha da Fraternidade de 2017, o debate atendeu a requerimento da deputada Rachel Marques (PT). A parlamentar declarou que apresentará moção de apoio à PEC 51/03, que inclui o cerrado e a caatinga entre os biomas considerados patrimônio nacional pela Constituição.

Lançada em março, na Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a campanha é promovida há mais de 50 anos pela Igreja Católica e, este ano, traz o lema “Cultivar e guardar a criação”.

De acordo com a deputada, a discussão vem em defesa da biodiversidade, do bioma da caatinga e em busca da convivência sustentável no semiárido. “Nós defendemos o desmatamento zero para todos os biomas e um reflorestamento da caatinga, bioma exclusivamente brasileiro, que ocupa 11% do País e todo o estado do Ceará”, ressaltou.

O secretário do Meio Ambiente do Ceará, Artur Bruno, lembrou que o Brasil possui seis biomas - Amazônia, Caatinga, Mata Atlântica, Pantanal, Pampa e Cerrado -, e que todos estão degradados. “Só temos 40% do que era a Caatinga, 28% de Mata Atlântica e 20% de Cerrado”, apontou. Conforme o secretário, é preciso mudar o paradigma de que para desenvolver tem que desmatar.

Sobre ações ambientais do Estado, Artur Bruno destacou alguns projetos, como o plantio de 71 mil árvores até os próximos três anos; planos de manejo para as 24 unidades de conservação já existentes no Ceará; Parque Escola, com a finalidade de aproveitar as áreas verdes, e o Selo Escola Sustentável, para promover educação ambiental e práticas sustentáveis.

A articuladora da Campanha da Fraternidade, Mônica Pimentel, afirmou que a ação tem por objetivo aprofundar o conhecimento sobre cada bioma e compreender os impactos provocados pelas populações.

Para o coordenador de Educação Ambiental da Associação Caatinga, Sandino Moreira, a campanha faz um serviço de educação ambiental ao trazer esse tema. Sobre a caatinga, o coordenador destacou que o bioma enfrenta sérios problemas com as mudanças climáticas, que podem ser colocados à luz através da campanha.

“Tem muitos anos que as florestas brasileiras vêm sofrendo desmatamento, e as espécies de fauna vêm sofrendo perda de habitat por causa disso. Abordar uma temática tão atual numa grande instituição, como a CNBB, e imaginar que em cada igreja está se tratando o tema do meio ambiente é um grande serviço público de educação ambiental que se presta”, destacou.

Sandino Moreira apresentou medidas alternativas de preservação e para melhorar a convivência com o meio ambiente na Capital e no Ceará, como proteger os mananciais, ampliar a rede de captação de chuvas e trabalhar com reaproveitamento dos recursos naturais. De acordo com ele, pesquisas recentes mostram que em Fortaleza ocorre perda na distribuição de água de até 45%. No Ceará, o percentual chega a 41%.

Também participou da audiência pública a assessora da Cáritas Regional Ceará, Maria Glória Carvalho.

CF/CG

Informações adicionais

  • Fonte: Agência de Notícias da Assembleia Legislativa
  • E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
  • Twitter: @Assembleia_CE
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