A proposta de reforma trabalhista foi anunciada pelo presidente Michel Temer no fim do ano passado. Se aprovado na Câmara, o projeto prevê a negociação de 12 pontos, como férias, jornada de trabalho, banco de horas, fim do acordo coletivo, programa de seguro-desemprego e outros. A negociação entre patrões e sindicatos passaria a ter valor tão importante quanto as regras da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT).

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu a importância das reformas para o equilíbrio das contas do governo. Segundo ele, a ineficiência e o excesso de gastos vêm prejudicando o trabalhador brasileiro.

Para o Governo, a CLT, datada dos anos 1940, precisa ser atualizada, por não conseguir atender a todos os setores da economia, como o de tecnologia, que passa por constantes transformações. Outro motivo, ainda segundo o Governo, é que foram incorporados vários penduricalhos às leis, que geram interpretações divergentes e estimulam disputas judiciais.

Com produção de Helenir Medeiros e apresentação do jornalista Renato Abreu, o Questão de Ordem vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 19h30. A reprise acontece às 7h20 do dia seguinte.  

WR/AP