“O Ceará poderá perder um dos maiores investimentos da sua história. Um grande gerador de emprego. Inadmissível, pois é a redenção do Estado”, disse. O deputado lamentou a “falta de vontade política” e o silêncio das autoridades, “que estão preocupadas com a sucessão municipal”. Para ele, essa questão não pode cair no esquecimento. “O Estado não pode perder", afirmou o parlamentar, pedindo à Procuradoria Geral do Estado que se manifeste em relação ao impasse.

Ely relatou que o maior impasse em torno do projeto da refinaria é em relação ao terreno no qual deveria se instalar o equipamento, reivindicado hoje por uma comunidade indígena.  A liberação do terreno onde será construída a refinaria, no Pecém, está dependendo da Fundação Nacional do Índio (Funai), que ainda não se manifestou.
 
Endossando o pronunciamento, a bancada do PSDB se manifestou. Em aparte, o deputado Fernando Hugo lembrou o empenho das gestões tucanas para viabilizar projetos importantes no Estado, como o Porto do Pecém. Ao contrário, segundo ele, do governo petista. O parlamentar lembrou que em visitas ao Estado o ex-presidente Lula “falava como se a refinaria já existisse”. “Hoje já temos certeza da não vinda do que tempos atrás. E isso é entristecedor. Pena termos de conviver com tanta mentira”, alfinetou.  

Na mesma linha, o deputado João Jaime disse que a questão da Funai “é uma forma de dizer que o governo está inadimplente”, uma vez que teria disponibilizado um terreno que está pendente. “Mas isso é balela. Não há interesse da refinaria vir para cá. O governador Cid Gomes está sendo enganado. Estamos sendo enganados pela Petrobras há anos”, disse.
LS/AT