Segundo o presidente da Frente Parlamentar, deputado Carlos Matos (PSDB), o investimento em saneamento básico é uma das prioridades a serem adotadas. "Apenas 37% do Estado tem saneamento básico”, alerta.

Além disso, o parlamentar sugere ações de conscientização nas escolas e na comunidade, alertando para riscos da proliferação do mosquito. Outra ação defendida pela Frente é o aumento de seis para dez visitas domiciliares de agentes de endemias durante o ano.

Ao longo do ano, a Frente Parlamentar realizou dez reuniões, quatro audiências públicas, uma visita ao município de Pedra Branca, um encontro regional no município de Quixeramobim, uma participação no evento Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems) e uma oficina.

O caso de Pedra Branca é tido como exemplo exitoso no combate ao Aedes. Há 14 anos não há registro de casos de dengue no município. Na cidade, foi montado um laboratório de análise de larvas para agilizar o procedimento, além de ter sido construído um criatório das chamadas "piabas rabo de fogo", que comem até 150 larvas do mosquito por dia.

Entre os problemas detectados ao longo do ano, Carlos Matos cita o fato de Fortaleza possuir 450 mil caixas d´água que não estão sendo fiscalizadas pelos agentes de endemias.

A Frente Parlamentar foi constituída em março de 2016 e é composta, além do deputado Carlos Matos, pelos deputados Leonardo Pinheiro (PP) – relator -, José Sarto (PDT), Fernanda Pessoa (PR), Agenor Neto (PMDB), Roberto Mesquita (PSD) e Evandro Leitão (PDT).

WT/GS