Segundo informou, o último dado repassado pela Agência de Defesa Apropecuária do Ceará (Adagri) é que esse percentual, até hoje, não passou de 20%”, e reforçou que a vacina está disponível em todos os municípios do Estado. Conforme o deputado, o Executivo tem implementado várias medidas para que o rebanho bovino passe da zona de risco médio para a de risco livre da febre aftosa. “Equipes da Adagri e Ematerce estão desenvolvendo grandes ações para que isso aconteça”, disse.
Conforme ele, uma das medidas é montar 16 barreiras, sendo nove fixas e sete móveis, nas fronteiras do Ceará com a Paraíba e o Rio Grande Norte, que ainda não atingiram o risco médio. “Esses estados só atingirão o mesmo patamar do Ceará no segundo semestre. Portanto, é preciso que não haja contaminação do nosso rebanho”, observou.
Nelson Martins ressaltou que os técnicos também realizam exames de sorologia em rebanhos de 290 propriedades do Ceará. “Em cada uma, será coletado o sangue de 20 animais. Ao todo, serão 5.800 animais que passarão por análise para averiguar a existência ou não do vírus da febre aftosa”, comentou. Conforme o parlamentar, a meta é que até o final do ano o Estado atinja a zona livre de febre aftosa.
Em aparte, o deputado Professor Pinheiro (PT) salientou que, há alguns anos, o Ceará não podia exportar seu rebanho. Conforme ele, a situação mudou e o Governo do Estado deverá até o final de 2012 livrar o rebanho bovino da febre aftosa.
O deputado Cirilo Pimenta (PSD) disse que a febre aftosa traz terríveis consequências e prejuízos para a economia rural em todo o mundo. Ele sugeriu que o Governo do Estado lance, nos próximos dias, campanhas em rádio e tevê “conclamando os produtores a vacinarem seus rebanhos”.
O deputado Camilo Santana (PT) também reforçou a importância em vacinar o rebanho. “Não podemos voltar ao risco médio da doença”, observou. O deputado Roberto Mesquita (PV) disse que o produtor rural está mais consciente da necessidade de vacinar seu rebanho. “Temos a possibilidade de ver o Brasil abastecer o mercado interno e o mundo”, frisou. O deputado Ferreira Aragão (PDT) parabenizou o trabalho da Secretaria de Desenvolvimento Agrário, Adagri e Ematerce. “O produtor está prevenido sobre os prejuízos e riscos contaminar o rebanho vizinho, caso não vacine o seu”.
EU/AT