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Sexta, 21 Outubro 2016 05:26

Coluna Politica

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Ação e reação   A campanha do Capitão Wagner (PR) deu guinada definitiva, principalmente deste o sábado passado e cada vez mais ao longo desta semana. Atrás nas pesquisas, resolveu apostar mesmo no tom mais agressivo. A polêmica sobre o centro de medicamentos foi a mais incisiva e levou Roberto Cláudio (PDT) a dedicar um programa inteiro a rebatê-lo. Há outros focos, como quanto a promessas não cumpridas. E outra peça na qual vincula Roberto Cláudio e também Ciro Gomes (PDT), seu apoiador, a episódios de agressões e truculência contra estudantes e professores.   Aumentar a agressividade de uma campanha gera dilemas para quem bate e para quem é alvo. Atacar pode tirar votos do adversário, mas há sempre o risco de aumentar a rejeição de quem adota tom agressivo. Do outro lado, há sempre o dilema entre responder ou não. Roberto Cláudio respondeu sobre os medicamentos. Mas, dificilmente responderá ponto a ponto.   Há sempre a dúvida sobre se é melhor se contrapor às acusações ou deixar o adversário falar sozinho. RC já foi para o ringue em um dos pontos. Não deverá fazer o mesmo em todos os momentos. Mas, a ofensiva de Wagner se intensifica.   WAGNER E O DILEMA SOBRE O PT Política, aliás, é permeada de dilemas. Parte da ofensiva de Wagner tem sido associar Roberto Cláudio ao PT, partido esse bastante desgastado. Ocorre que o Capitão procurou Luizianne Lins (PT) e tentou seu apoio. No O POVO de anteontem, em matéria da jornalista Letícia Alves, ele disse que a ex-prefeita não faria parte da “banda podre” do PT. A respeito desse ponto, a coluna recebeu interessante contribuição do publicitário Ricardo Alcântara, que é da Rede, coordenou a campanha de Heitor Férrer (PSB) e, lá atrás, chegou a estar na pré-campanha de Wagner.   “A estratégia do Capitão Wagner de associar Roberto Cláudio ao PT não se dá sem criteriosa leitura das pesquisas. Não se dá um passo daquele como quem salta no escuro”, diz Alcântara.   Ele aponta que, por um lado, essa estratégia provavelmente partiu da constatação de que muitos eleitores de Luizianne votam nulo ou estariam migrando para RC. O discurso contra o PT, na opinião do publicitário, tenta furar a resistência da classe média ao Capitão. Esse segmento é mais resistente ao candidato do PR. E é, também, o segmento com mais forte sentimento anti-PT. A presença de Tasso Jereissati (PSDB) no programa eleitoral teria o mesmo objetivo. E aí digo eu, a partir da reflexão de Alcântara: Wagner deve ter percebido que está perdendo a eleição na classe média. O discurso da segurança não sensibilizou esse setor. Então, ela partiu para outro caminho.   Mas, o publicitário faz ponderação: Wagner tem seus melhores índices em bairros pobres e entre setores de menor renda. Que é justamente a faixa na qual o Bolsa Família tem maior inserção, associado a Luiz Inácio Lula da Silva (PT). É onde o PT tem mais força. Não é jogada sem risco. Entre perdas e ganhos, a próxima pesquisa deve indicar se o saldo é positivo ou negativo. Será do Datafolha e sai no O POVO deste domingo.  
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