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Terça, 18 Outubro 2016 05:41

Coluna Politica

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O nível submergiu A campanha para prefeito de Fortaleza, que já não andava lá estas coisas em termos qualitativos, descambou de vez para o jogo sujo. A disputa esquentou no sábado – e parte disso é jogo jogado. Capitão Wagner (PR) acusa Roberto Cláudio (PDT) de mentir sobre depósito de medicamentos. O prefeito e candidato à reeleição disse que é o adversário quem mente. Foi à Justiça e conseguiu a proibição da veiculação da propaganda.   A questão precisa ser esclarecida. Algum dos dois sairá mal dessa. Ou realmente Roberto Cláudio não falou a verdade sobre o equipamento ou a campanha de Wagner foi irresponsável, leviana na denúncia. Por ora, pode-se dizer que transparência não tem sido a tônica no tratamento do assunto. O POVO tentou ontem visitar o local e não conseguiu. As primeiras tentativas de contato não tiveram sucesso. Quando finalmente conseguiu, pediram para enviar email, a ser respondido sabe Deus quando. A bem do esclarecimento, seria bom que a questão fosse tratada com absoluta transparência. A dúvida foi lançada e não foi desfeita.   Mas, de todo modo, essa polêmica é do jogo. Espera-se que as candidaturas trabalhem com honestidade em suas informações. Nem mintam nem usem de meias verdades – esse último o artigo mais recorrente nas campanhas. De todo modo, críticas agressivas são parte do script. Não descamba para a baixaria, discute aspectos administrativos. E, coisa fundamental, são discurso feito pelas campanhas, frontalmente e de cara limpa. Há de se passar a limpo quem tem razão. Mas não chega a ser algo que destoe do que é uma campanha. Afinal, coisa muito pior tem sido feita.   Na tarde de domingo, material apócrifo difamatório contra a campanha de Wagner foi apreendido pela Polícia. Estaria com ocupante de cargo importante na gestão Roberto Cláudio, o presidente do Instituto Cuca. O material traz a hashtag #capetãoÉmeuzovo.   Já ontem, o candidato derrotado no 1º turno, Heitor Férrer (PSB), veio a público em vídeo que vem sendo difundido, no qual ele explica por que não apoia Roberto Cláudio. Ocorre que o vídeo foi gravado em 2012. Na ocasião, ele explicou por que não apoiaria nenhum dos candidatos que foi ao 2º turno. A gravação foi reeditada, fora do contexto e com outros atores, para mostrar que Heitor não apoia o atual prefeito. O mesmo vídeo já havia sido usado pela candidatura do PT, em 2012, e fez Heitor ir à Justiça para impedir a veiculação no horário eleitoral. Agora, porém, a gravação é compartilhada no submundo do WhatsApp. Claro, interessa a Wagner.   Heitor manifestou à coluna sua indignação com o assunto. “Acho uma decadência, piorando a cada dia, utilizar desses expedientes para macular A ou B”, afirmou.   O pior de tudo isso é a forma escamoteada, sorrateira como é feita, e a tentativa inequívoca de enganar o eleitor. Pode ser que Wagner não saiba da gravação? Pode. É possível que Roberto Cláudio não tivesse conhecimento dos adesivos apócrifos conduzidos por um subordinado seu? Talvez. É plausível pensar serem apoiadores mais entusiasmados, que ultrapassaram a fronteira dos limites éticos da campanha? Até é. Mas, o fato é que os candidatos se beneficiam desse tipo de baixaria, que ninguém costuma assumir.   E isso já não é do jogo. É covarde, é subterrâneo. É antiético. Mostra que a candidatura que recorre a tais expedientes está disposta a qualquer coisa pelo poder. É triste.     A APOSTA NO ANTI-PETISMO O Capitão Wagner se valeu ontem, pela primeira vez em sua propaganda, de seus grandes apoiadores. Tasso Jereissati (PSDB) apareceu em seu programa. Ao mesmo tempo, a campanha vincula Roberto Cláudio ao PT. Fala do apoio do governador petista Camilo Santana e do deputado federal José Guimarães (PT). O PT saiu como terceira maior força da eleição, mas é fato que tem enorme rejeição. A estratégia de Wagner tem dois gumes, mas ele aposta que o sentimento anti-petista se sobrepõe.
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