Após acusações durante a semana, associações de policiais militares rebateram denúncias contra ação policial na eleição de domingo, 2.
Um dos episódios de grande repercussão envolveu Inácio Arruda, secretário de Ciência, Tecnologia e Educação Superior do Estado. Depois de abordagem policial a uma de suas filhas por denúncia de boca de urna, ação da PM acabou em violência.
Segundo as entidades, o episódio não partiu dos policiais. “Não houve agressão policial. As pessoas foram abordadas de forma correta e se acharam acima da lei por terem sido abordadas, sendo da família de um secretário do Estado”, disse Sabino Sá, advogado da Associação dos profissionais de segurança (APS).
O presidente da APS, Reginauro Sousa, vê a convocação das tropas federais como positiva, mas questiona as acusações de juízes eleitorais de favorecimento a Capitão Wagner, candidato do PR à Prefeitura de Fortaleza e membro da corporação militar.
“Se não havia uniformidade entre servidores TRE, imagina se o policial estaria consciente de que houve uma proibição. É estranho. E cabem medidas repreensivas decisões por um policial que possa ter se excedido.” (Daniel Duarte)