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Quinta, 25 Agosto 2016 05:38

Coluna Politica

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O que o debate revela sobre a campanha   O primeiro debate a eleição para a Prefeitura de Fortaleza, realizado ontem pela TV Cidade, explicitou as estratégias dos três candidatos mais bem colocados nas pesquisas. Após a divulgação do primeiro levantamento O POVO/Datafolha, a coluna lançou indagações sobre qual seria a estratégia adotada por Capitão Wagner (PR) e Luizianne Lins (PT) (leia a coluna acessando este link: http://bit.ly/estrategiascandidatos). A resposta começou a ser dada ontem. Os dois perseguidores imediatos de Roberto Cláudio (PDT) recorreram a posturas bastante distintas.   Luizianne adotou tom bastante agressivo. Ela elevou a temperatura do debate, que teve festival de pedidos de direito de resposta. Bateu forte no que vem sendo feito por Roberto Cláudio, ao mesmo tempo em que defendeu as próprias ações quando prefeita. Afirmou que as poucas obras, segundo ela, feitas pela Prefeitura foram de projetos deixados por ela. Criticou o modelo de ciclofaixas, que classificou como “apenas pintar faixa no chão”. E disse que Roberto Cláudio faz “a pior gestão de saúde pública da história de Fortaleza”.   Capitão Wagner fez o contrário. Procurou transmitir serenidade. O tom de voz foi monocórdico. Até criticou Roberto Cláudio, mas de forma sutil, light. Como quando, de passagem, reclamou de corte de gratificações para agentes de endemias. Também criticou as políticas na área de moradia. Mas seu plano era mostrar-se como homem tranquilo, sem polêmica, que não quer provocar divisões.   Roberto Cláudio foi o alvo. Sobretudo no bloco em que coube a Luizianne fazer as perguntas, ele apanhou de forma quase generalizada. Diante da condição de quem era bombardeado, conseguiu se sair bem. Sua estratégia era, em princípio, apresentar suas ações de governo e discutir as políticas públicas que adotou. Mas, confrontado, subiu o tom com Luizianne. Disse que iria rebater “todas as informações falsas” da petista. Falou que recebeu obras inacabadas, lembrou que ela reajustou preço da passagem de ônibus no último dia de mandato. E que coube a ele executar o que ela não fez.   Luizianne retrucou. Cobrou que ele dissesse ao menos uma obra feita pela atual gestão do início ao fim, projetada, com recursos captados e executada. O prefeito e candidato à reeleição citou 20 binários e a obra da avenida Aguanambi. Foi o momento mais tenso do programa. Ambos conseguiram se sair do momento mais difícil.   ESTRATÉGIAS CALCULADAS Diante da polarização entre o atual prefeito e a ex-prefeita, o candidato que aparece entre os dois na pesquisa, Capitão Wagner, acabou ofuscado. Luizianne foi agressiva e adotou postura bastante arriscada. Quem ataca em debate assume possibilidade de se desgastar. Nunca se sabe como o eleitor percebe o comportamento. A ex-prefeita confirmou a desenvoltura diante das câmeras. Mesmo indo para o ataque, não demonstrou nervosismo. Pareceu segura. Ela apareceu no Datafolha e no Ibope em ligeira desvantagem em relação a Wagner, ainda que em empate técnico. Decidiu arriscar.   Roberto Cláudio, o alvo, também mostrou segurança e tranquilidade ao responder. Após o momento mais duro de embate, ele procurou mostrar-se sereno e conciliador. Chegou a elogiar questão levantada por Wagner — adversário direto. Seu plano não era ir para a briga, mas Luizianne o levou para o ringue.   O Capitão, que ficou em plano secundário diante da polarização entre prefeito e antecessora, apostou que o eleitor prefira estilo sereno. Luizianne e ele, em confronto direto por vaga no segundo turno conforme as pesquisas, não se atacaram.   SEGUNDO PELOTÃO Fora do bloco com dois dígitos de intenções de voto, Ronaldo Martins (PRB) talvez tenha sido quem aproveitou melhor o debate. Com a retórica fácil de quem é pastor evangélico, foi incisivo e apresentou suas propostas. Algumas bem polêmicas, como acabar com as Regionais. Disse também que pretende construir um Hospital do Idoso. Conseguiu se apresentar com clareza.   O posicionamento de Heitor Férrer (PSB) não ficou tão claro. Destacou ênfase em saúde. Do meio para o fim, passou a insistir em proposta, de apelo fácil ao eleitor, de retirar metade dos fotossensores. Tin Gomes (PHS) demonstrou menos desenvoltura e adotou postura mais conciliadora.  
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