Você está aqui: Início Últimas Notícias Antonio Carlos deixa Assembleia para assumir Secretaria de Cultura
O parlamentar disse que procurou cumprir a função de líder do Governo na Assembleia, com total fidelidade e, mesmo assim, sem abdicar de suas convicções partidárias. Pediu aos demais deputados petistas que continuem defendendo o partido. “Nunca deixei de defender o PT, até diante de pessoas do Governo com quem divergi”, acentuou.
Para deputado, o fato de Cid Gomes tê-lo nomeado para a Secretaria de Cultura significa que ele estará verdadeiramente empenhado na aliança entre PT e PSB. ”Vi ali um gesto para a manutenção da aliança. Creio de coração que estaremos unidos no final. Por conta de uma aliança nacional, não é interessante que esta coligação se desfaça. O governador conhece a necessidade e a força dessa aliança”, frisou o deputado, assegurando que o ex-presidente Lula virá para a campanha, seja quem for o candidato.
Antonio Carlos disse ainda que, ao contrário de que possa ter sido falado, a decisão do PT de apontar Elmano de Freitas como candidato à sucessão de Fortaleza se deu dentro de um processo democrático, com participação de todas as correntes petistas no processo de discussão. Ele avisou que os demais nomes iniciais declinaram em favor do secretário municipal de Educação, e apenas Artur Bruno manteve o seu nome até a convenção.
Com relação ao seu novo cargo, Antonio Carlos afirmou que assumirá a secretaria com muito prazer, pois “trata-se de um Estado com uma cultura rica”. Ele anunciou que pretende adotar diretrizes, no sentido de recuperar o Centro Cultural Dragão do Mar, dando uma revitalizada no equipamento; promover homenagem para Chico Anísio e comemorar os 100 anos de Luís Gonzaga.
Em aparte o deputado Welington Landim (PSB) disse que foi uma grata satisfação ter conhecido o líder do Governo. “Uma pessoa com capacidade, boa vontade e vocação para a política.” Disse que ele cumpriu papel para o qual foi designado com maestria. O parlamentar, contudo, frisou que o PT deveria ter discutido a candidatura a prefeito de Fortaleza com as demais siglas parceiras.
Em resposta, Antonio Carlos disse que houve uma discussão interna no PT e pré-candidaturas foram retiradas. “Daqui a dois anos, defendo que com ou sem aliança, o PSB tem o direito de indicar o sucessor de Cid Gomes”, frisou.
Heitor Férrer disse que a presença de Antonio Carlos foi importante, apesar de debates duros, porém respeitosos. Disse que foram preservadas condutas amistosas de ambas as partes. Eliane Novais (PSB) defendeu o nome de Elmano de Freitas como candidato, e falou que foi perseguida dentro PSB.
JS/AT