Conforme a presidente da Comissão de Juventude da Assembleia Legislativa, deputada Augusta Brito (PCdoB), o objetivo é debater com jovens de Fortaleza a realidade das comunidades, tratando especificamente dos temas segurança, educação e gravidez na adolescência.

"Vamos discutir, por exemplo, por que 20 bairros concentram mais da metade dos homicídios de Fortaleza, enquanto em outros 36 não houve uma criança ou adolescente assassinada", afirma a parlamentar. Outras duas audiências já foram realizadas nos bairros Jangurussu (6/7)  e Barra do Ceará (29/6).

Em 2015, foi realizado o I Fórum Territorial Mais Fortaleza Menos Desigualdade, quando as comunidades Bom Jardim, Barra do Ceará e Jangurussu construíram um diagnóstico sobre número de homicídios, acesso à pré-escola, gravidez na adolescência e debateram formas de superar os inúmeros problemas. O encontro pretende identificar se houve avanços nas comunidades e quais desafios ainda devem ser enfrentados.

Os fóruns integram a Plataforma dos Centros Urbanos (PCU), iniciativa proposta pelo Unicef à algumas capitais brasileiras, no sentido de construir um modelo de desenvolvimento inclusivo nas grandes cidades brasileiras, superando as desigualdades de oportunidades, sobretudo as que recaem sobre os jovens na faixa de 10 a 19 anos.

WT/GS