Você está aqui: Início Últimas Notícias Tin enaltece espírito público de Roberto Cláudio e critica atos de vandalismo
O parlamentar explicou que foi solicitado ao Poder a mediação do problema, pelo fato de a greve estar causando grandes prejuízos financeiros, atrasando obras, além de complicações para os fortalezenses, sobretudo moradores dos bairros Meireles e Aldeota, por onde passavam os operários em passeatas.
“Ao invés de serem passeatas ordeiras, com apoio popular e da imprensa, o que estava se vendo era que os operários estavam depredando não só os canteiros de obras, mas também carros e lojas por onde passavam”, criticou. Ele afirmou não entender a razão das depredações, uma vez que todos os pontos financeiros reivindicados pela categoria foram atendidos. “Nós todos achávamos que resolveria, mas em relação aos dias parados não houve mais acordo e, infelizmente, a categoria continuou a greve”, lamentou.
Tin Gomes também rechaçou a entrada de manifestantes na sede do Grupo Verdes Mares de Comunicação, retransmissora da rede Globo na região, que teve suas instalações depredadas. “Toda categoria que se preze tem que mobilizar não só a população, mas também a imprensa para sensibilizar o sindicato dos empresários para sua causa. Mas não aconteceu, foram na contramão. Perdem a credibilidade com a imprensa e ainda com a população”, observou.
O deputado afirmou estar preocupado com futuras greves que venham a ter no Estado e defendeu a tomada de providências “sérias” por parte das autoridades. “Se todos os movimentos democráticos acontecerem assim, se transformarem em guerra, não dá para aceitar. A greve é um direito, mas tem que fazer de forma pacífica”, enfatizou.
Em aparte, os deputados Ferreira Aragão (PDT), Roberto Mesquita (PV) e Perboyre Diógenes (PMDB) também rechaçaram a atitude dos operários. Segundo Ferreira, esses atos de vandalismo “só prejudicaram o movimento e as negociações”. “Muitos estavam embriagados”, complementou, referindo-se à invasão à sede do jornal Diário do Nordeste.
Roberto Mesquita cobrou providências por parte do Tribunal Regional do Trabalho, defendendo que as paralisações sejam consideradas ilegais. “É uma forma de chamar atenção para o problema deles. Não podemos aceitar os exageros”, disse.
Perboyre Diógenes comentou que “a própria justiça decretou a ilegalidade da greve por estarem praticando atos de vandalismo”. “Isso agride nosso estado de direito democrático. Atos de vandalismo têm que fechar as portas da negociação e colocar a polícia para controlar”, pontuou.
LS/CG