Segundo ele, quando isso ocorre, “por mais que a greve seja legítima, há um enfraquecimento do movimento”. O deputado se congratulou com o Sistema Verdes Mares e disse que as agressões ao veículo de comunicação “ferem o Estado democrático e de direito”.

 Para Heitor, caso os parlamentares não se manifestem contrários à violência desses trabalhadores, “amanhã outras instituições poderão ser depredadas em nome de um movimento legítimo e justo, mas que tem perdido a apreciação da sociedade”.

Ele disse, ainda, que Legislativo tem buscado intermediar as negociações entre os patrões e os grevistas da construção civil. “O caminho é o diálogo pacífico, jamais a violência”, afirmou.

Em aparte, o deputado Welington Landim (PSB) salientou que “a democracia do País foi conseguida a duras penas”. Por isso, conforme ele,   deve ser respeitada, objetivando a liberdade da população em todos os aspectos. Para ele, os sindicatos não podem transformar um ambiente de reivindicação em ambiente de polícia. Ele também se solidarizou com o Sistema Verdes Mares e ressaltou que “a atitude desses trabalhadores servem de mau exemplo para outras categorias”.

O deputado João Jaime (PSDB) também se solidarizou com o Sistema e sugeriu que os parlamentares façam um requerimento em repúdio ao ato dos trabalhadores. “O Jornal foi barbaramente depredado por vândalos e as pessoas que cometeram esta violência não devem fazer parte do sindicato”, disse.  Para ele, “o ato de vandalismo deve ter sido cometido por pessoas infiltradas no movimento”.

O deputado Perboyre Diógenes (PMDB) disse que o “Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil foi irresponsável em apoiar os vândalos que praticaram o ato de vandalismo”. Conforme ele, ao afrontar um grupo de comunicação, eles mostram “que estão pressionando o jornalismo cearense”. O deputado Danniel Oliveira (PMDB) afirmou que o ato dos trabalhadores “foi uma afronta não apenas à imprensa do Ceará, mas de todo o Brasil”.
EU/CG