Bethrose frisou que durante o encontro foi lançado o guia para orientar as prefeituras do País a adotarem seus planos municipais pela primeira infância, “como compromisso do Estado brasileiro com as novas gerações”. Também estiveram presentes representantes dos legislativos do Roraima, Goiás, Rio de Janeiro, Pernambuco e Pará.
A deputada ressaltou que, apesar do grande número de políticas desenvolvidas no País para reduzir as desigualdades sociais, a primeira infância ainda é a faixa etária menos beneficiada com os resultados positivos dessas políticas. Segundo ela, o número de crianças na pobreza continua praticamente inalterado. Por isso seria necessário orientar as prefeituras no sentido de diagnosticar os problemas enfrentados pelas comunidades carentes, e a partir daí traçar metas e objetivos a serem perseguidos. O guia, produzido pela Secretaria Nacional de Direitos Humanos, teria a função orientadora para as prefeituras, segundo a parlamentar.
“As nossas crianças são o hoje e não o amanhã”, acentuou Bethrose. Conforme informou, durante o encontro foi apresentado um estudo científico mostrando as diferenças entre os cérebros de crianças bem nutridas e subnutridas que, segundo ela, são alarmantes. “O número de sinapses (estruturas especializadas que fazem a transmissão de um impulso nervoso de um neurônio para outro) daqueles que se alimentaram adequadamente do zero aos seis anos é muito grande”, frisou a parlamentar.
JS/CG