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Seca, Segurança e Saúde com pouco espaço na AL - QR Code Friendly
Terça, 24 Mai 2016 04:20

Seca, Segurança e Saúde com pouco espaço na AL

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Para Fernando Hugo, a falta de atenção dos deputados para temas locais é reflexo de problemas econômicos causados, segundo ele, na gestão do PT Para Fernando Hugo, a falta de atenção dos deputados para temas locais é reflexo de problemas econômicos causados, segundo ele, na gestão do PT ( Foto: José Leomar )
Temas tidos como recorrentes na Assembleia Legislativa, Saúde, Segurança e Seca ficaram relegados, nos últimos meses, a um segundo plano durante os pronunciamentos dos deputados estaduais, ainda que a situação das três áreas seja crítica no Estado. Alguns parlamentares, no entanto, justificam que a discussão em Brasília sobre o impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff tomou boa parte das discussões nos legislativos estaduais e municipais.   Outros afirmam que vêm levando os temas para a tribuna do Plenário 13 de Maio, mas reconhecem que pouco tem sido resolvido. De acordo com Heitor Férrer (PSB), as questões locais vêm sendo debatidas, mas, segundo ele, deputados e opinião pública estão cansados, visto que, de tanto falar sobre tais assuntos, acabou-se por banalizar aquilo que é grave.   "Nós sabemos que isso termina não repercutindo, mas sabemos que está doendo em que está doente, e em quem sente falta de segurança. Ficamos encabulados de repetir os temas, mas levantamos assuntos que a própria sociedade está cansada de ouvir", declarou.   Para Heitor Férrer, os temas estão atualizados e os problemas continuam os mesmos, como no caso da Segurança Pública, com greve de agentes penitenciários, rebeliões em presídios, e da Saúde, com corredores de hospitais lotados de pacientes em busca de atendimento. "O Governo não reage. Tem uma base aliada que forma um obstáculo, como foi no passado. O Governo tem reagido pouco, e tudo se banalizou", disse.   O deputado Fernando Hugo (PP) justificou a falta de atenção dos parlamentares para temas locais devido aos problemas na economia que teriam sido causados pelo Governo do PT, o que resultou, segundo ele, na paralisação de vários setores do Estado Brasileiro, bem como foi responsável pela maior parte dos debates nos últimos meses nos legislativos do País.   Reverberação   "Esses são temas, historicamente, ímpares na história do Brasil, e por isso as reverberações feitas nos Estados através das assembleias e câmaras municipais, chegando a ofuscar os problemas citadinos e de regiões", afirmou. Segundo ele, porém, os parlamentares não devem deixar de discutir temas de áreas em crise no Estado, como a Segurança Pública e a "falência do sistema prisional cearense".   "A seca leva a marcante preocupação de todos nós com a estiagem, e mais ainda hoje, quando sabemos que a Transposição do Rio São Francisco, certamente, não deverá ocorrer este ano", lamentou. Ele, no entanto, ressaltou que a crise na Saúde é uma constante no Ceará e, vez por outra, é levada à tribuna da Assembleia, mas disse que repasses prometidos pelo Governo Dilma podem não chegar aos cofres do Estado. "Os repasses pela União do Fundo de Participação dos Municípios e dos Estados são indignos para a sustentabilidade das unidades administrativas. Nunca houve na história uma situação tão caótica como essa dos péssimos repasses para Saúde, Segurança e Educação".   Segundo plano   Roberto Mesquita (PSD), por outro lado, disse que os temas não desapareceram do cotidiano da Casa, mas problemas de maior magnitude fizeram com que ficassem em segundo plano, visto que o afastamento da presidente Dilma Rousseff mudou todo o cenário político nacional.   "Esse assunto Seca está mais presente do que nunca, e no segundo semestre será mais debatido. A Saúde nunca esteve tão ruim, pois não existe Saúde Pública no Estado, e nem Segurança. As ações de combate à Seca são tímidas, e tem um programa dos mais idiotas do mundo, onde uma empresa cava poços, a outra limpa e uma terceira para instalar o poço", criticou.   Carlos Matos (PSDB) também disse que os problemas do Governo Central têm influenciado nos Estados e, por isso, temas locais ficaram em segundo plano. "Estamos passando por uma grave crise nos presídios, uma seca forte e a Saúde com dificuldades. Mas estamos muito ligados nessas questões, e os deputados têm cobrado muito. O colapso que o Brasil estava vivendo ocupou muito espaço, mas são temas que vão voltar com toda força (ao Legislativo)", afirmou.      
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