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Audiência sugere a criação de um protocolo de atendimento às vítimas de violência sexual - QR Code Friendly
Segunda, 23 Mai 2016 21:10

Audiência sugere a criação de um protocolo de atendimento às vítimas de violência sexual

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Foto: Marcos Moura. Foto: Marcos Moura.
Em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, no dia 18 de maio, a Assembleia Legislativa do Ceará realizou uma audiência pública nesta segunda-feira (23/05), para debater sobre os desafios sobre o tema. A audiência atendeu ao requerimento do deputado Renato Roseno (Psol). Entre os encaminhamentos apresentados pelo parlamentar estão a criação de um protocolo de atendimento às vítimas para garantir acolhimento mais completo.

 

Também ficou como encaminhamento cobrar uma avaliação dos impactos do empreendimento do Porto do Pecém em relação aos casos de exploração e abuso sexual; monitoramento do Segundo Plano Estadual de Enfrentamento à Violência Sexual; a permanência da Delegacia de Combate à Exploração de Crianças e Adolescentes (Dececa) no mesmo prédio e a ampliação do plantão; medidas judiciais quando não houver a execução do orçamento previsto para o combate à violência sexual; e realização de uma audiência pública para discutir aumento de casos de HIV entre jovens.

Para a representante da ONG Barraca da Amizade, Brigitte Louchez, os municípios de Caucaia e São Gonçalo estão sendo muito impactados. “As comunidades relatam vários casos, mas nem sempre denunciam por falta de apoio ou por desconhecimento”, acrescentou. Brigitte Louchez criticou a escassez de registros no Sistema de Informações para a Infância e a Adolescência (Sipia), que é um sistema nacional de informações sobre a garantia e defesa dos direitos de criança e do adolescente, que é operado pelos conselhos tutelares.

A conselheira tutelar, Stela Fernandes, esclareceu que não está sendo possível fazer os registros no Sipia porque não houve o cadastramento de senhas, para que os conselheiros tutelares possam registrar os dados sobre as denúncias. Ela explicou também que não foi oferecido ainda o curso de formação para os servidores aprenderem a usar o Sipia, mas o trabalho dos conselhos tutelares continua sendo feito, mesmo sem o registro dos dados no sistema nacional.

A representante do Fórum Cearense de Mulheres, Lila Bezerra, enfatizou que a exploração e o abuso de crianças e adolescentes reflete preconceitos históricos, principalmente o machismo, o racismo e homofobia. “Se não houver políticas para combater o problema o Estado estará sendo conivente”, frisou.

Para a integrante do Núcleo Cearense de Estudos e Pesquisas sobre a Criança (Nucepec/UFC), Ângela Pinheiro, o maior empecilho para punição é a conivência e o jogo de interesses, pois há casos em que os envolvidos são identificados e permanecem impunes.

Também estiveram presentes à audiência o promotor de justiça de São Gonçalo do Amarante e Caucaia, Ronald Fontele; promotor de justiça de Caucaia, Élder Ximenes; a representante da ONG Ecpat Brasil; Lídia Rodrigues; e do Fórum DCA, Ramosn Anselmo.

JM/AP

 

Informações adicionais

  • Fonte: Agência de Notícias da Assembleia Legislativa
  • E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
  • Twitter: @Assembleia_CE
Lido 1668 vezes Última modificação em Terça, 24 Mai 2016 19:38

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