O vereador Guilherme Sampaio vem cobrando da Prefeitura Municipal de Fortaleza uma maior participação popular em seus projetos, em especial, na discussão da Lei de Diretrizes Orçamentárias.
Guilherme afirmou que ficou “espantado” ao saber que na Lei de Diretrizes Orçamentárias do município foi discutida em uma audiência pública no auditório da Assembleia Legislativa e com a presença de apenas 54 pessoas.
O parlamentar indagou o local da audiência, afirmando que faria mais sentido que o debate fosse promovido na Câmara Municipal de Fortaleza. Para ele, a baixa participação popular pode ser compreendida por um “retrocesso” da atual gestão nas políticas públicas de participação do cidadão, e que culminou, na prática, com o fim do orçamento participativo.
“A atual gestão, na prática, acabou aquilo que construímos em oito anos. Uma experiência importante, avançada. Desde o primeiro ano da gestão Luizianne Lins, havia um conceito mais amplo de construção de gestão democrática fundada na participação das pessoas”, afirmou.
O parlamentar afirmou que a gestão anterior tinha criado diversos conselhos de participação na elaboração das políticas públicas, havia também regularmente conferências municipais, assembleia preparatória e deliberativa, e que foi graças a participação da população, que obras como o Hospital da Mulher e os Cucas, nasceram.
“Muitas das principais obras realizadas na administração da Luizianne foram demandas apresentadas no orçamento participativo, como o Hospital da Mulher. Os Cucas também fora da mesma maneira. Cerca de 70% das demandas apresentadas nas assembleias foram realizadas. Claro que não foi 100%, mas em nenhum momento houve recuo no que diz respeito da participação do nosso povo. Escolas, creches foram objetos de demandas apresentadas nas assembleias”, destacou.