Roberto Mesquita salientou que em algumas localidades do Interior do Estado ainda existem famílias transportando água para suas casas “com lata na cabeça”.

Ele citou o exemplo de Primavera, em Amontada, onde mais de 100 familias que moram à margem do asfalto, fazem este tipo de “transporte”. Segundo ele, a pouco mais de dois quilômetros da localidade “há um reservatório de água intermitente, mas que não serve para consumo humano porque não é tratada”. Para ele, seria fácil resolver este problema. “Bastava cavar um poço profundo para evitar o sofrimento dessas pessoas”, afirmou.

Ele disse ainda que como o Governo do Estado teve “problemas” em realizar alguns projetos através das associações, poderia buscar outras instituições, como a Universidade Federal do Ceará (UFC). “A UFC poderia dar um assessoramento para execução dos projetos”, sugeriu.
EU/CG