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Quinta, 31 Março 2016 06:16

AL e CMFor: Impeachment e “golpe” dominam debate

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A crise na política nacional norteou os debates, ontem, tanto nos plenário da Assembleia Legislativa quanto da Câmara Municipal de Fortaleza. Nas duas casas, parlamentares contra e a favor do governo manifestaram opiniões divergentes sobre a situação que afeta os bastidores do poder com reflexos diretos nas ações administrativas e no desempenho econômico do País.   Na Assembleia Legislativa, o deputado Audic Mota (PMDB) destacou o fim da aliança entre seu partido, o PMDB e o PT, oficializada na terça-feira (29) pelo comando nacional da sigla. O parlamentar criticou declarações de que o PMDB seria um traidor e um oportunista, e enfatizou que essas afirmações demonstram o desespero do governo e de seus apoiadores, que teriam atacado o partido aliado antes mesmo de perder seu apoio.   Ao comentar ainda sobre os pedidos para que o vice-presidente Michel Temer (PMDB) renuncie ao cargo, ele defendeu que “quem tem que renunciar é a presidente Dilma porque ninguém acredita mais nesse governo”, enfatizou.   Na ocasião, a deputada dra. Silvana (PMDB) ressaltou que o rompimento do PMDB do Ceará já havia sido declarado há mais tempo e que não se pode dizer que houve oportunismo por parte do PMDB. Já o deputado Ely Aguiar (PSDC) defendeu a cassação da chapa eleita para a presidência encabeçada por Dilma Rousseff e Michel Temer. Para ele, “o PMDB está se aproveitando da situação”. O parlamentar afirmou ainda que o Brasil vive um momento de turbulência e que o PMDB tem parcela de culpa porque foi o maior contemplado por cargos em ministérios, além de também ter sofrido diversas denúncias de corrupção.   Preocupação Em meio ao debate, o deputado Professor Teodoro (PSD) apontou preocupação com o momento angustiante que o País atravessa e cobrou a necessidade de uma reflexão sobre a política. “Precisamos pensar na política, porque é ela que resolve todos os problemas de uma nação, comandando as ações do homem, e não podemos prescindir dela”, pontuou.   CMFor Na Câmara Municipal de Fortaleza, o vereador do PDT, Adail Júnior, se manifestou contra o impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. Segundo o vereador, estão querendo “pegar carona do impeachment em cima das investigações da Lava Jato, e isso é inadmissível”. O vereador Robert Burns (PTC) teceu considerações sobre o cenário político nacional e defendeu a realização de novas eleições para presidente. Segundo o parlamentar, com a saída do PMDB, Governo não possui nem um terço da bancada na Câmara dos Deputados.   Já Ronivaldo Maia (PT), que também pontuou sobre cenário político nacional, repercutiu a notícia sobre o pedido de desculpas do juiz Moro ao Supremo Tribunal Federal (STF), pelo vazamento de áudios do ex-presidente Lula.   Para o vereador, as desculpas do Juiz Moro, não o exime do descumprimento da Constituição.“Essas desculpas são a confirmação de que a passionalidade subiu a cabeça. E de forma ilegal e irresponsável, um juiz que era para seguir a lei, desrespeitou a Constituição. Ora me parece ser desculpas fajutas, de faz de conta, pois o vazamento teve sim uma motivação política”, frisou.   Manifestações Outro que defendeu o governo Dilma foi o vereador dr. Vicente (PT). Ele convocou os trabalhadores, estudantes e toda a população de Fortaleza, que compareçam hoje (31), na Praça da Bandeira, no Centro da Cidade, para participarem de uma manifestação contra o “Golpe” e a favor do Governo Dilma. Dr. Vicente também lembrou que outra manifestação acontecerá no próximo sábado (2), na Praça do Ferreira, no Centro, com a presença do ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.   Pesquisa E diante da crise, a popularidade da presidente Dilma Rousseff anda mesmo em baixa. Ontem, depois de divulgada pesquisa Ibope, contratada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) – apontando que apenas 10% avaliam o governo como ótimo ou bom, e que a desaprovação da maneira de governar da Presidente se manteve em 82% – o líder do Solidariedade na Câmara Federal, Genecias Noronha (CE), disse que não se pode “brincar com o povo”.   “O resultado de toda corrupção ficou claro nessa pesquisa. A resposta que o PT precisava para acreditar na voz das ruas está aí, 82% da população brasileira desaprovam Dilma e o Governo, mais de 60% acreditam que o restante dele (governo) é péssimo. Isso é uma informação gravíssima!”, finaliza o parlamentar.  
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